Tipora

Para o episódio com nome do local, veja O Segredo na Ilha - Episódio 1.

Tipora é uma pequena ilha localizada no Espírito Santo a 250 quilômetros de distância da costa. O vilarejo de Tipora surgiu devido à construção de uma mansão de um famoso pintor, o que atraiu trabalhadores para a região e que, posteriormente, assentaram-se na ilha. Tipora possui cerca de 20 a 30 habitantes apenas.

Aparência e Estrutura[]

Tipora é uma ilha de aparência comum, possuindo similaridades com civilizações anacrônicas em aspectos de ausência de tecnologias avançadas para a época. Local aquele, onde em sua costa, anteriormente estava presente a Torre do Sino, e hoje, está localizado o Farol. A estrutura do vilarejo de Tipora é constituída de casas, uma igreja e construções antigas. Mais ao subúrbio está presente um cemitério e, ao lado oposto, uma imponente mansão localizada na lateral da ilha, ao fundo de um grande penhasco.

Embora Tipora aparente ser um local como qualquer outro, a ilha demonstra ambientes misteriosos e atividades paranormais presentes em seu passado. Onde há registros de mortes misteriosas e até comportamentos estranhos de seus antigos moradores.

População e Cultura[]

A ilha possui exatos 24 habitantes – contando com o mascote da ilha, Bisteca, habitantes esses advindas de seus ancestrais que se assentaram durante o período de construção da mansão dos Moretti. As pessoas residentes da ilha possuem cargos e suas atividades são fatores fundamentais para a sobrevivência de seus moradores.

O vilarejo, além de serviços básicos para a população, como medicina e comércio, possui também pontos de atração, em que, em momentos oportunos aos domingos, se é celebrado o tradicional Churrasco da Igreja. Não possuindo a presença de eletricidade em boa parte da ilha, na maioria das ocasiões se faz uso de lampiões para a melhor visualização ao anoitecer, por conta dessa ausência de quaisquer fontes de tecnologia. Todavia, apesar de não utilizarem objetos tecnológicos, eles detêm conhecimento de suas funcionalidades. A vida selvagem da ilha é composta das mais diversas espécies, desde animais dóceis aos mais letais escondidos dentre as árvores da floresta.

Em aspectos econômicos, o fator de movimentação interna dos produtos presentes na ilha é realizado por meio da permuta entre os moradores, na qual há uma troca de bens entre os indivíduos sem a existência de uma estrutura financeira centralizada, uma moeda. Além disso, periodicamente, o Barqueiro é responsável por trazer novos visitantes à ilha e, também, promover o transporte de mercadorias para serem comercializadas na Loja do Mercador, assim gerando sustentabilidade ao consumo dos residentes de Tipora, garantindo atividades e o escoamento de produtos ao redor do vilarejo.

Origem[]

Miniatura Vulto de Nativo 1 em O Segredo na Ilha

Miniatura Vulto de Nativo 2 em O Segredo na Ilha

Nativos da Ilha de Tipora

Aproximadamente nos anos de 1500, durante o período da colonização, marcou a chegada de Ângelo Amadeu Moretti, patriarca e líder da Ordem de Caçadores na ilha de Tipora. A família é de origem italiana na qual maior parte era composta por exploradores e bon-vivant, que viajam pelo mundo em busca de novas descobertas.^[1]

Chegando lá, foram constatados diversos conflitos com os nativos da Ilha de Tipora, sendo perceptível a fisionomia de indivíduos encapuzados que continham uma pintura facial da substância da tinta, através da visão do quadro do Farol, os moradores executavam ações misteriosas no Salão de Tenebris. Atualmente, são apresentados como estátuas no mesmo local.

Em meados de 1962, o famoso pintor brasileiro Constantino e sua esposa Noralma se mudaram para a ilha remota de Tipora e lá construíram uma mansão. Sabe-se que a construção dessa mansão requereu trabalhadores que se mudaram para essa ilha para realizar a obra, e que isso provocou um assentamento dessas pessoas no local, iniciando assim a existência do vilarejo de Tipora. Muitos dos trabalhadores também passaram a trabalhar dentro da mansão como serviçais da família Moretti, vivendo integralmente no local.^[2]

Locais[]

A Ilha de Tipora é subdividida em 4 regiões, separadas por densas florestas que possuem animais selvagens, pode-se utilizar de atalhos em meio a floresta para locomover de forma mais ágil dentre os pontos de interesse da Ilha. Dentre as regiões, são detalhadas da seguinte forma:

Praia Sul[]

Farol de Tipora abertura — Farol de Tipora

Doca: Região onde é destinada para embarque e desembarque de mercadorias trazidas pelo barqueiro, local aquele que foi utilizado para atracar na chegada da família Florence, e ao seu lado se encontra o farol.

Farol: Local com cheiro forte de querosene, tendo um ar misterioso e a presença de um quadro do próprio farol. Cômodo onde mora o faroleiro, homem que guarda muito segredos. Anteriormente, séculos atrás era o local onde se encontrava a Torre do Sino.

Praia Norte[]

Casa Pescador de Tipora abertura — Casa do Pescador de Tipora

Casa dos Castello: A casa dos Castello está localizada à beira mar da ilha, oposta ao farol, é uma casa simples feita de madeira onde mora o pescador da ilha, responsável pela pesca e comercialização na Loja do Barnabé.

Leste da Ilha[]

Vilarejo e Construções[]

Vilarejo de Tipora abertura — Vilarejo de Tipora

Casa de Evandro: Local onde vive o delegado, localizado perto da delegacia, é uma casa simples que é utilizada para armazenar casos antigos da ilha.

Casa de Davi: Local onde vive o faz-tudo, no recinto é possível perceber a presença de diversos materiais roubados decorrente de sua personalidade.

Casa de Helena: Local onde vive a alfaiate da ilha, além de ser um ambiente descrito como uma fábrica de costuras, possui quadros na parede como as outras casas.

Casa de Iara: Local onde vive a marceneira e seu filho, além de servir como moradia, Iara utiliza como local para executar as suas esculturas.

Casa de Maíra: Local onde vive a acólita da igreja, onde Maíra permanece quando não está auxiliando o padre. No armário é possível notar a presença de tintas para suas pinturas.

Casa de Návia: Local utilizado como residência e área hospitalar, possuindo ervas em frente a casa, é residida pela médica da ilha, no ambiente possui algumas macas e é o ponto da ilha responsável pelo parto dos novos filhos dos moradores de Tipora.

Casa de Otávio: Local onde vive o policial, ao lado da delegacia, é uma casa simples onde é perceptível a presença de uma máquina datilográfica, local onde Otávio almejava em ser escritor.

Casa de Vagner: Local onde vive o lenhador, quando não está exercendo a sua função, Vagner reside em uma casa simples com alguns quadros e cômodos para descanso.

Casa dos Aleno: Localizado ao lado da Loja do Barnabé, é a casa onde reside o mercador e sua filha, descrito como um local com 2 cômodos, sala e banheiro. Possui um quadro pintado por Maíra Suna.

Casa dos Nemiera: Local onde vive o pedreiro, a professora e seus filhos, além de ser um ambiente domiciliar, é utilizado como uma escola para os moradores da ilha de Tipora.

Cemitério: Localizado aos fundos da Igreja, é um local onde está enterrado os antigos moradores da ilha. Local onde Francisco Oblito visita a Noralma Moretti, lhe dando flores.

Delegacia: Local onde o delegado e o policial trabalham. Há uma sala com uma mesa e cadeiras na entrada e atrás de uma porta no fundo, há uma sala com grades e duas celas.

Igreja: Localizada acima de um morro, é utilizada para realização de cultos pelo padre e confraternizações, como o Churrasco da Igreja. O local é aproveitado para assar as carnes para o evento.

Loja do Barnabé: Mercadinho presente no vilarejo, local onde é efetuado a permuta entre os produtos do vilarejo, administrado pelo mercador.

Oeste da Ilha[]

Mansão e Arredores[]

Mansão dos Moretti abertura — Mansão dos Moretti

Mansão dos Moretti: Local onde o famoso pintor brasileiro Constantino Moretti e sua esposa Noralma Moretti residiam antes de ambos desaparecerem misteriosamente anos atrás. Após esse desaparecimento, o local ficou desocupado por cerca de 20 anos e, atualmente, a mansão foi visitada pela família Florence para que o patriarca da família, Montel Florence, pudesse analisar as obras deixadas no local pelo pintor e uma grande caverna localizada abaixo da estrutura.^[3]

Casa dos Lima: Também conhecida como "a casa da jardineira". A casa dos Lima está localizada ao lado da Mansão dos Moretti, em frente a ela, possui uma horta com diversas flores.

Penhasco: Localizado atrás da mansão, é um local onde possui um banquinho e na sua frente uma grande queda.

Salão de Tenebris: O Salão está localizado abaixo da Mansão dos Moretti. Local onde se encontra um arco de pedra com o símbolo de Tenebris, havendo a presença de 3 pilares inclinados, e outras 3 estátuas posicionados olhando ao centro de figuras encapuzadas, onde há um enorme buraco com um sino destruído dentro dele.^[4]