Sanatório de Pequena Carpa

Para o episódio com nome do local, veja O Segredo na Floresta - Episódio 2.

Sanatório de Pequena Carpa
Localização	Carpazinha, Rio Grande do Sul
Pessoas	† Ana Vitória Batista (paciente 22) † Enfermeiras (Luciene Costa, Marinete e Rosa) † Lurdete Batista (paciente 21) † Pacientes (03, 09, 12, 32, 56, 62, 71, 78 e 91) † Verruckt † Virgulino Batista (anteriormente)
Aparições
O Segredo na Floresta O Segredo na Floresta - Parte 1
Primeira aparição	O Segredo na Floresta - Episódio 1 - "Equipe Kelvin"

O Sanatório de Pequena Carpa é um local-chave presente em O Segredo na Floresta, explorado pela Equipe E durante o 2º episódio. É um dos lugares mais conturbados de toda a cidade, palco de experimentos grotescos feitos em humanos. Depois de algumas pesquisas na Biblioteca de Carpazinha, a equipe de agentes da Ordem vão para o local para tentar achar mais informações sobre uma pessoa chamada de Virgulino Batista, conhecido na cidade pela lenda do "Doutor Lunático".

História

O Sanatório de Pequena Carpa foi criado pelo Doutor Verruckt, entre 1910 à 1915, tendo como objetivo criar uma cura para a doença mental que a mãe do doutor possuía. O processo de desenvolvimento da cura consistia em vários testes nas suas "cobaias humanas", pacientes do sanatório, com o objetivo de desenvolver neles esquizofrenia - mesma doença mental que a mãe do doutor tinha - usando principalmente terapias de choque.

Virgulino Batista, um psiquiatra que trabalhava no sanatório naquela época, vendo como o Dr. Verruckt tratava os seus pacientes, decidiu demitir-se em 1917, e um ano depois foi linchado e enterrado vivo por moradores locais, após a descoberta de que ele realizava experimentos com a sua própria família. A esposa de Virgulino, Lurdete Batista e a sua filha, Ana Vitória Batista, foram levadas para o sanatório depois do incidente, por terem o estado mental deteriorado após seu misterioso encontro na Caverna.

Verruckt seguiu seus experimentos no sanatório por décadas após esses acontecimentos, até um ocorrido descrito em documentos encontrados no local: Em 23 de julho de 1950, enquanto Verruckt estava realizando uma terapia de choque no paciente designado com o número 71, este se transformou em um monstro que é chamado de Aberrado Elétrico, e acabou matando o Doutor e suas enfermeiras, causando o fim do Sanatório.

Entrada do Sanatório de Pequena Carpa

Entrada

Sala de Funcionários

A primeira visualização do Sanatório que os Investigadores tem é que sua entrada está abandonada e destruída com manchas de sangue seco e velho por toda parte, com três grandes janelas que junto com lâmpadas nas paredes iluminam o ambiente, em seus pés há um enorme tapete e um piso de madeira. Mesmo estando de dia dentro do Sanatório, é bem escuro e a neblina dificulta a visão. No fim do salão há uma mesa com poltronas e papéis jogados sobre a mesa e no chão atrás de alguns escombros. Além disso, no lado direito dessa entrada há um portão com grades fechado.

Cristopher segue até a mesa cheia de documentos espalhados e lá encontra a maior parte das folhas vazias com várias ranhuras e marcas de mãos, dando a entender que houve algum tipo de luta no local que espalhou todos esses papéis. Eles encontram um documento com o registro da terapia do Paciente 71.

Sala de Funcionários

Nessa sala, os agentes encontram um Zumbi de Sangue lá dentro. Após matá-lo, eles analisam melhor o local e reconhecem como uma sala de funcionários abandonada e ensanguentada, como se um combate tivesse ocorrido lá dentro a muito tempo. Nela há um sofá coberto de sangue ao fundo com um quadro de avisos na parede e diversos papéis espalhados ao redor.

Elizabeth encontra nessa sala um bilhete sobre a nova localização das chaves do local.

Diretoria do Sanatório

Diretoria

Essa sala é um escritório antigo, porém a sala mais conservada do local, não havendo sinais de luta e nenhuma criatura dentro dela.

O grupo descobre que o escritório pertencia ao diretor do sanatório, Dr. Verruckt. Em cima da mesa, há vários papéis com terminologias médicas e encomendas de pacotes de medicamentos. Além disso, há estudos sobre efeitos de drogas alucinógenas no cérebro humano e como elas poderiam ser a cura para algum tipo de doença que ele desesperadamente estava tentando curar. Junto a esses papéis eles encontram a chave de número 4 que estava desaparecida.

Depósito de Suprimentos

Depósito de Suprimentos.

O depósito do sanatório é um local completamente desorganizado e destruído, com caixas e ferramentas espalhadas pela sala. O local é bem sujo e fedido, com seringas enferrujadas, remédios psiquiátricos e comidas enlatadas podres. Na direita, há uma estante de metal com materiais mecânicos guardados nela e um corredor ao lado que leva para um outro espaço com uma mesa com papéis jogados e dois Zumbis de Sangue humanoides embaixo dela.

Após matarem as criaturas, eles examinam a sala com calma e encontram várias chaves jogadas e enumeradas de 1 a 6 faltando a de número 4 (encontrada em outra sala), eles pegam todas e saem.

Arquivos

Sala de arquivos.

Após uma rápida examinada na sala atrás do grande portão, o grupo decide ir nos arquivos primeiro. Eles testam todas as chaves enumeradas, porém nenhuma delas funciona, exceto a chave sem marcação. Dessa forma eles conseguem destrancar os arquivos. Antes de abrir a porta, eles escutam um som de batida na parede de dentro da sala, porém ao entrar, não encontram nada lá dentro. No interior da sala há várias caixas, papéis e estantes todas sujas e empoeiradas. Alguns dos armários estão derrubados e folhas soltas estão espalhadas no chão.

O grupo encontra alguns arquivos sobre redirecionamento de cargas elétricas, terapia de choque e a ficha do paciente 71.

Sala de Terapia de Choque

Ao analisar esse documento, os investigadores chegam a conclusão que esse sanatório utilizava de cargas elétricas em sessões realizadas em pacientes sobre efeitos de alucinógenos. Após ler esse aviso, eles continuam a procurar mais sobre as enfermeiras, em especial Luciene que foi mencionada na carta. Eles encontram vários arquivos, sendo a maioria deles cartões de chegada e saída de funcionários e junto a isso eles encontram o curriculo dela que mostrava que Luciene não era apta a exercer a função de enfermeira, sendo seu antigo emprego como faxineira na Biblioteca Pública de Carpazinha, e que foi contratada sem nenhum conhecimento médico, aparentando ter sido colocada no emprego apenas como mão de obra barata, assim como todas as outras enfermeiras. O outro motivo para a contratação dessas enfermeiras seria para manter qualquer um com conhecimento da área (além de Verruckt) fora por conta de seus tratamentos antiéticos. Antes de sair, um dos investigadores bate em um armário e, ao fazer isso, as luzem brilham mais intensamente e depois voltam ao normal, em sequência todos ouvem um barulho do outro lado da parede.

Após verificar todas as celas, o grupo decide voltar aos arquivos para pesquisar mais sobre o Virgulino, os pacientes e uma pessoa chamada "Ellen" que um dos pacientes não parava de falar. Ao chegar lá, eles encontram uma ficha de histórico de troca de pacientes que detalhava cada mudança e chegada de outros novos pacientes, além de uma carta de demissão escrita por Virgulino.

Sala de Terapia de Choque

Os agentes percebem as luzes piscando em reação a presença deles de alguma forma, e decidem se aproximar da entrada dessa sala. Porém, uma criatura elétrica e enorme arromba a porta e sai de lá de dentro, fazendo com que o grupo tenha que lutar com ela.

Após uma tentativa de cuidar de seus ferimentos e reconfortar os investigadores que foram mentalmente afetados depois da batalha com a criatura, o grupo segue a diante em direção a sala em que ela saiu e encontram uma cadeira de choque no centro da sala. Há sangue espalhado por todo o lado, uma mesa é vista ao canto cheia de ferramentas ensanguentadas. Também é visto diversos panos espalhados e restos mortais de um doutor com um jaleco. O nome gravado no jaleco era "Dr. Verruckt", e o esqueleto estava com a mandíbula quebrada, assim como os outros ossos do corpo.

Assim que os investigadores veem a sala, um deles rapidamente vai em direção a mesa no outro lado e lá ele encontra ferramentas diferentes, medicamentos de epilepsia e papéis de doses de LSD, além de uma chave grande e enferrujada. Nessa sala, eles também encontram um fusível que eles precisavam para abrir o portão que dava acesso ao refeitório.

Refeitório

Refeitório

O refeitório é um salão com várias mesas redondas com cadeiras. Há um portão de grades que impede a passagem do corredor principal para esse local. Os agentes somente conseguiram abri-lo com o painel de controle que eles concertaram com o fusível. Nesse local eles encontram três zumbis de sangue humanoides.

Assim que o grupo entra no refeitório, eles veem um corredor no lado esquerdo, que leva até a área das celas.

Celas

Celas

Descendo pelo corredor, o grupo encontra seis celas enumeradas de 1 a 6. Dentro de cada uma delas havia algo específico, com a cela 4 sendo a única que já estava com a porta aberta.

Cela 1

Na porta da primeira cela, os agentes encontram a ficha do Paciente 32 que relata uma balbúrdia do paciente sobre alguém chamada Ellen. Lá dentro, eles encontram um Zumbi de Sangue Humanoide bem magro e um pentagrama desenhado na parede com algumas escritas na parede como "Deuses da Morte comem maçãs", por exemplo. O grupo mata o zumbi facilmente e segue para a próxima cela.

Cela 2

Na porta da segunda cela, eles encontram a ficha do Paciente 91 que relatava sinais de autocanibalismo do paciente, e lá dentro encontram um Zumbi de Sangue Bestial com apenas 3 braços. Eles enfrentam a criatura e passam para a próxima cela.

Cela 3

Na porta da terceira cela, eles encontraram a ficha de um paciente identificado apenas com duas interrogações ("??"). Nessa cela, Joui escuta uma música estranha que repete em looping em sua cabeça. Ao abrir a cela eles não encontram nada de relevante além de uma silhueta preta de uma pessoa marcada na parede com cinzas.

Cela 4

A porta da cela 4 já estava aberta quando os agentes chegaram. A ficha encontrada foi a do Paciente 71, que relata que ele sentia coceiras no estômago, como se algo estivesse infectando seu interior. A cela estava vazia com apenas rastros de sangue por todo local e algumas folhas jogadas. O grupo deduziu que o tal paciente se transformou no Aberrado Elétrico, monstro que ele viram sair da Sala de Choque, e matou todas as enfermeiras e o Dr. Verruckt.

Cela 5

Na porta da cela 5, eles encontram a ficha das Pacientes 21 e 22 que relatava a obsessão de ambas uma pela outra e os símbolos espirais que desenhavam. É dito que elas repetiam frases como "Os Cinco Guardiões", "O Berço", "Labirinto Infinito" e "Nosso Santo". Lá dentro, eles se deparam com uma criatura que lembra uma larva preta originada da junção de dois corpos, além de desenhos do símbolo espiral pelas paredes diversas vezes. Ao matarem a criatura, ela libera um líquido preto estranho. Eles percebem, após tocar esse lodo, que ele é extremamente hipnótico e viciante. O grupo então despeja gasolina na cela e a queima, o que dissipa o lodo preto.

Cela 6

Essa sala é a única delas que não tem nenhuma ficha de identificação sobre o paciente que vivia dentro dela, ao abrir tudo que se vê é um colchão ensanguentado em uma sala vazia e nenhum dos investigadores entraram na sala para averiguar se ela estava realmente vazia, então não se sabe se havia algo a mais dentro dessa cela.

Evidências e Informações

Salão de entrada	Sala de funcionários	Sala de arquivos
Folha com anotações falando sobre o Paciente 71 encontrada sobre uma mesa.	Um pequeno papel com um aviso para a Enfermeira Luciene encontrado em um quadro de avisos.	Aviso sobre o Paciente 71.
Sala de arquivos		Celas
Carta de demissão de Virgulino Batista.	Registro sobre os pacientes internados no Sanatório de Pequena Carpa.	Relatório sobre os pacientes 21 e 22 encontrado pendurado do lado de fora da cela onde ficavam presos.

Curiosidades

• A frase escrita na parede da cela 1 "Deuses da morte comem maçãs" é uma referência tanto a Death Note, o anime preferido do Mestre, quanto ao próprio Deus da Morte, o inimigo final da campanha O Segredo na Floresta.
• O Sanatório é o local onde Joui Jouki contraiu Hoplomania , obsessão por armas de fogo e Catapedamania, o impulso de pular de locais altos. E também foi onde Cesar Cohen contraiu Criofobia.
• No 16º episódio de Desconjuração, os investigadores encontram uma partitura com o nome "Spiralem Melodiam Pt. II" e tocam a música que está nela. Joui lembra que essa música é a mesma que eles escutaram na cela 3.