Relíquias da Calamidade

As Relíquias da Calamidade são objetos paranormais de poder imensurável que podem apenas ser utilizadas por Marcados. Portar uma Relíquia da Calamidade é o equivalente a ter uma completa Exposição Paranormal.

A Magistrada

As Relíquias da Calamidade são objetos paranormais extremamente poderosos que só podem ser usadas por Marcados. Portar uma Relíquia é o equivalente a ter uma completa Exposição Paranormal, possibilitando também moldar o Paranormal e seus "Pilares". A maior concentração de informações sobre as Relíquias é o Diário de Deus, um grimório que esteve em posse de Arnaldo Fritz enquanto ele dedicava muito tempo de sua vida pesquisando sobre as Relíquias, anexando ali suas descobertas.

É conhecido que existem quatro Relíquias da Calamidade, sendo cada uma delas relacionada a um Elemento do Outro Lado e responsável por permitir que os mesmos se manifestem na Realidade. Sabe-se também que essas Relíquias suplantam umas às outras na mesma ordem de vantagem e fraqueza dos Elementos.

Durante os jogos de Amphitruo, todos os arquivos da biblioteca da Ordo Calamitas tinham seus conteúdos alterados para descrições sobre as Relíquias de cada Elemento, com informações sobre a de Sangue, Conhecimento, Morte e Energia. Apesar dos papéis que continham as informações terem o mesmo padrão Diário de Deus, é perceptível que a escrita presente é diferente das outras páginas do mesmo.

Relíquia de Conhecimento

Aparência

A Máscara do Desespero é uma máscara branca com três grandes sulcos que descem dos olhos e da boca até a borda da máscara, já na região do nariz há uma fenda no formato de um coração invertido semelhante a uma caveira. Se forma uma feição de aflição e desespero. Na testa da Máscara há o Símbolo da Relíquia de Conhecimento cravado. A tradução dos sigilos do símbolo levam a repetição de uma única frase: "Nostis Omnia Perdet Omnia" (Saber tudo é perder tudo), frase guia do Elemento de Conhecimento.

História

O portador da Relíquia de Conhecimento é o Magistrado. Não se sabe qual é a origem da Máscara do Desespero ou quem foi seu primeiro portador, apenas que ela está na realidade "desde o começo", e que a Seita das Máscaras, grupo formado pela mente única da Relíquia, vem há milhares de anos protegendo o equilíbrio de forma extremamente cautelosa, nunca interferindo diretamente nos acontecimentos. Para proteger o equilíbrio, a Seita das Máscaras oferece acordos às pessoas que se tornam poderosas demais, assim lhes dando a escolha de se juntar à seita ou enfrenta-la em um combate.

Em algum momento antes de 67 d.C. as Máscaras estavam operando com Gaius integrando o grupo. Porém, em circunstâncias ainda desconhecidas, a Máscara do Desespero acaba sendo capturada pela Ordo Calamitas, ficando armazenada na base da organização no subsolo da cidade de Roma, mais especificamente embaixo de onde hoje se localiza o Coliseu. Após a invasão do Deus da Morte na base da Ordo Calamitas e os jogos de Amphitruo, a Relíquia do Conhecimento passou a ser portada por Celestine, que se tornou a Magistrada da Seita após um acordo para que Kian fosse parado.

Em 2021, com a aliança entre da Seita das Máscaras e a Ordo Realitas, as Máscaras são mortas durante a batalha contra o Anfitrião e a última Magistrada foi morta contendo Kian na arena do Coliseu. Na atualidade, a Máscara do Desespero está sem um portador, sendo armazenada em algum lugar bem protegido na Base da Ordo Realitas.

Habilidades

• Dimensão das Sombras: A Máscara do Desespero, além de concede ao Magistrado e as Máscaras uma certa ligação com as sombras, torna seu portador capaz de distorcer a realidade a sua volta e se transportar para sua dimensão de bolso nas sombras que é um inexplicável vazio infinito apenas ocupado por sussurros, podendo optar por levar junto dela outras pessoas.

• Onipresença: O Conhecimento da Máscara do Desespero possibilita o Magistrado e as Máscaras de fazerem uso de um "Teleporte das Sombras" como meio de locomoção e então se transportar para qualquer lugar desejado na Realidade, contanto que haja sombra ou escuridão. Apenas a presença das Máscaras no ambiente já é o suficiente para causar distorções nas sombras ao redor.
  • Por conta da Onipresença concedida pela Máscara do Desespero, o Magistrado não precisa ver ou ouvir para reter o Conhecimento e a sabedoria de todas as informações e acontecimentos da Realidade ao mesmo tempo, tal como todas as explicações e respostas. Seu acesso à informação se estende ao Conhecimento do passado, sendo capaz de lembrar de tudo que já aconteceu e existiu. Entretanto, sua única limitação são eventos imprevisíveis e indefinidos pelo Caos da Energia, tendo como único exemplo os acontecimentos de Semper Clausa, pois as memórias do local haviam sido afetadas pelo Anfitrião.

• Compartilhar Conhecimento: O Magistrado é capaz de compartilhar o Conhecimento da Máscara do Desespero com algum indivíduo, sendo como uma visão de algo que já aconteceu ou até mesmo informações de um objeto que o alvo nunca tinha visto anteriormente.

• Conjuração Verdadeira: O Conhecimento absoluto do Outro Lado concedido pela Máscara do Desespero faz com que o Magistrado seja capaz de utilizar qualquer ritual de Conhecimento que queira, tal como o Ritual de Inexistir para apagar qualquer ser ou objeto da Realidade.

• Habilidades das Máscaras: Como a própria Relíquia de Conhecimento é a responsável por criar as máscaras utilizadas pelos membros da Seita, é seguro afirmar que a Magistrada consegue utilizar todas as habilidades mostradas e mencionadas deles até o momento, sendo essas:
  • Olhar do Desespero: Ao encarar seu alvo, o usuário o deixa paralisado momentaneamente. Caso o alvo consiga resistir, ele fica esmorecido.
  • Portal das Sombras: Ao fazer uso dessa habilidade, o usuário invoca um portal pelas sombras que é capaz de consumir um objeto escolhido e teletransporta-lo até a sua mão.

Para mais informações sobre as habilidades da Portadora, acesse a página da Magistrada.

Portadores

Celestine

Celestine foi uma mulher jovem, com cabelos loiros claros e curtos jogados pro lado, utilizando uma armadura com o Símbolo da Ordo Calamitas cravado na roupa, sendo uma das guerreiras da Ordo Calamitas em 67 d.C. Após vencer os jogos de Amphitruo, ela se encontra com ele na sala do trono na base, porém os dois são interrompidos por Veritus que revela ser Kian. Vendo que não tinha chance, Amphitruo oferece a Máscara do Desespero para Celestine, propondo um acordo para fazer Kian jogar dentro das regras. Ela pega a Máscara e a coloca, entregando o controle de seu corpo para a Entidade de Conhecimento, se tornando a Magistrada. Não se sabe em que momento Celestine deixou de ser a Magistrada.

Última Magistrada

A Última Magistrada conhecida até o momento, não se sabe como ou quando ela portou a Relíquia, também não se tem nenhuma informação sobre seu passado. Ela era uma mulher de pele negra, com cabelos trançados, longas roupas brancas e pretas, também usando uma corda com nó de forca em seu pescoço e outra em sua cintura. Foi a primeira Magistrada e portadora de Relíquia apresentada no universo, com sua aparição acontecendo no final do 8º episódio de Desconjuração, após ter invadido a Base da Ordo Realitas em busca de Nathaniel, um membro da Seita das Máscaras que havia sido preso por Joui Jouki. Essa Magistrada foi morta no 11º episódio de Calamidade, contendo Kian para que a Equipe Abutres enfrentasse a Equipe Kian.

Relíquia de Energia

Aparência

Enquanto a Relíquia de Energia não está ao encontro de um portador ou objeto, ela assume uma forma etérea não-sólida, como um raio ou uma chama infinita, mantendo-se em constante movimento e transformação. Na sua primeira aparição ela estava contida em um cubo de metal dentro da base da Ordo Calamitas, emanando uma energia purpura quase branca de tão ofuscante e forte que era seu brilho. No seu arredor havia uma aura distorcida como se a Realidade lutasse para conter essa presença física que ficava se desdobrando em ondas, tentando ficar em constante transformação, com tal reação da Relíquia ficando ainda mais forte quando na presença dos Marcados. Atualmente a Relíquia tomou posse da antiga katana de Joui Jouki, contida em uma bainha protegida por Sigilos colocados pela Magistrada, que quando traduzidos significam "Anfitrião".

História

O portador da Relíquia de Energia é o Anfitrião. Como as outras Relíquias da Calamidade, não se sabe qual sua origem nem seu primeiro portador, apenas que ela está na realidade "desde o começo", e vem à milhares de anos escolhendo seus arautos em momentos extremamente oportunos de suas vidas, mesmo que eles não estejam a procura dela. Quando encontra um portador, a Relíquia de Energia se funde com algum objeto próximo ao mesmo, posteriormente tomando controle desse indivíduo e fazendo com que cada átomo formando a estrutura molecular de sua existência comece a vibrar e se distorcer, o que resulta na mente do portador sendo invadida por uma onda de personalidades e tomada por pensamentos caóticos e inconsequentes. O Anfitrião apenas se preocupa em se divertir com o Caos, distorcendo as regras da Realidade em seus próprios jogos.

Em algum momento, em 67 d.C., os guerreiros da Ordo Calamitas encontraram a Relíquia de Energia sendo cultuada por algum tipo de grupo ocultista. No processo de captura da Relíquia, a mesma acaba causando o Grande Incêndio de Roma, porém os guerreiros obtêm um relativo sucesso aprisionando ela em um cubo de metal e a levando para sua base no subsolo de Roma. No dia seguinte da captura da Relíquia, os membros da Ordo Calamitas se reúnem com o imperador Nero para discutir os próximos passos da Ordem, mas a reunião é interrompida quando os guerreiros percebem uma espécie de Lodo Preto saindo das paredes da base, e dele saem tentáculos que matam as pessoas apenas ao toque. Na busca por um refúgio, os membros da Ordo Calamitas vão até a sala onde está armazenada a Relíquia de Energia. Ao chegarem no local, o Lodo não passa pelas portas como se estivesse acanhado pela presença daquele objeto. Seis dos membros da Ordo Calamitas se sentem chamados pela Relíquia, atendendo o chamado e formando um círculo em sua volta. A Relíquia então começa a se transformar e mudar na direção de todos até escolher Gaius como portador. Assim, Gaius se torna Amphitruo, uma entidade completamente psicótica e frenética, guiada pelo puro desejo de Caos, obcecada por jogos e charadas. Seu corpo é feito por uma matéria volátil e difícil de ser compreendida pela mente humana. Essa Entidade consegue facilmente repelir o Elemento de Morte.

Durante esse mesmo período histórico, após deixar Gaius, de alguma forma, a Relíquia passou por outros portadores que, após a subsequente construção do Coliseu, continuaram a orquestrar seus jogos brutais e violentos na arena por puro entretenimento, mudando o estilo destes a cada portador. Entre eles, os mais notáveis até então eram conhecidos como Aeneas, Liber, Silenus e Plautus. As circunstâncias em qual cada um dos quatro encontraram a Relíquia é desconhecida.

Em 2009, depois de anos de investigação sobre a origem do paranormal, Arnaldo Fritz adentra a Semper Clausa, um local protegido por aquelas que sabem. Lá ele encontra a Magistrada, líder da Seita das Máscaras, que revela a ele uma visão sobre o retorno de Kian como um Marcado. Com o intuito de proteger a realidade, Arnaldo questiona a Máscara o que deveria ser feito para parar Kian e impedir a Calamidade, sendo respondido que apenas uma Relíquia pode destruí-lo. Ela diz que Arnaldo não precisava mais procurar por elas, pois uma já havia o encontrado e estava esperando o momento certo. Neste momento ele sente em seu bolso seu relógio vibrando, e ao pegá-lo, ele é cegado por uma luz ofuscante que sai do objeto, que estava em constante transformação. A partir desse momento, a Relíquia permaneceu no relógio de Arnaldo, que a utilizou no dia seguinte, no Orfanato Santa Menefreda para tentar parar Kian, se tornando o Anfitrião mais recente.

Atualmente, a Relíquia de Energia está sem um portador, sendo contida na espada de Joui Jouki e armazenada pela Ordo Realitas juntamente à Máscara do Desespero.

Habilidades

• Teletransporte: Além das diferentes versões do Anfitrião, a própria Relíquia de Energia também demonstra a capacidade de se transportar instantaneamente. Essa habilidade pode ser usada quando está procurando por um portador, surgindo em algo próximo ao novo candidato e em um momento extremamente oportuno.

• Percepção Anacrônica: Pela natureza Caótica da Relíquia de Energia, o Anfitrião está em constante conflito com as diferentes manifestações e personalidades de todos os outros que um dia já foram e os que ainda serão "Anfitrião". Por conta dessa percepção cronológica distorcida, o Anfitrião está completamente ciente de eventos que ainda estão para acontecer.

• Distorção da Realidade: A Relíquia de Energia possui propriedades de transformação, concedendo ao seu portador a habilidade de distorcer a própria Realidade de acordo com suas vontades e desejos pessoais. Essa habilidade é comumente usada pelo Anfitrião em seus jogos, onde as regras dos mesmos também se tornam as da Realidade.

• Habilidades Exclusivas: A Relíquia de Energia, quando em combate, pode dividir suas habilidades com as diferentes versões do Anfitrião, onde cada uma possui um poder único.

Para mais informações sobre as habilidades do Portador, acesse a página do Anfitrião.

Portadores

Amphitruo

Amphitruo possui uma máscara com uma feição de sorriso e olhos pequenos. Além disso a máscara apresenta três mãos que saem das extremidades e tocam no rosto, se fundindo a ele, tendo algo similar a dedos saindo da parte superior. Amphitruo possui a fisionomia de Gaius, vestindo a mesma roupa que ele usava antes de ser consumido pela Relíquia, uma armadura com ombreiras pontudas que cobrem até seu pescoço, além de leves detalhes roxos nas laterais dessa proteção. Por cima de tudo, possui um pano no seu peitoral com o Símbolo da Ordo Calamitas usando uma grande capa roxa com capuz, que segue de seus ombros até seus pés, derramando-se sobre o chão. Quando visto em combate, brilhava em roxo, com chamas da mesma cor passando por todo o seu corpo.

Aeneas

Aeneas possui uma máscara com um grande sorriso na parte superior de sua boca e com olhos bem apertados. Além disso, a máscara apresenta adornos roxos no topo que imitam louros, com uma abertura na região da mandíbula, deixando o queixo à mostra e apresentando somente a área do maxilar, que é acompanhada pela dentição superior da boca com dentes roxos. Aeneas tinha os cabelos enrolados, curtos e de tom claro, vestindo uma túnica clássica romana branca, que envolve todo seu corpo, e, em suas mãos, segura tochas que usa como arma. Quando visto em combate, brilhava em vermelho, tendo sua túnica com um aspecto de chamas.

Liber

Liber possui uma máscara com um sorriso sem dentes e olhos pequenos. Além disso, a máscara apresenta partes roxas na região central do rosto, englobando olhos, nariz e porção superior dos lábios. Ao redor da porção roxa na face, há pequenos pontos que a contornam lateralmente e inferiormente. No topo da máscara há uma estrutura que se assemelhava a uma coroa roxa que está fixada diretamente nela por incisuras em zigue-zague. Liber tinha os cabelos loiros que ficavam soltos por baixo da máscara, caindo em seus ombros. Suas vestes são compostas por um sobretudo branco aberto de mangas longas, uma espécie de manto com um adorno circular e espinhos que contornam seu pescoço e ombros por trás. Quando visto em combate, brilhava em laranja, tendo seu sobretudo com um aspecto de chamas e energia.

Silenus

Silenus possui uma máscara com uma grande boca que forma um sorriso dentado e olhos apertados. Além disso, a máscara apresenta diversas rugas e estruturas tortas em zigue-zague arredondadas que se projetam da face tanto para cima quanto para baixo. Silenus tinha os cabelos castanhos e penteados para trás, vestindo uma longa túnica branca sem mangas que deixa seus braços adornados por pulseiras azuis à mostra. Quando visto em combate, brilhava em azul, tendo um aspecto que se assemelha à água, evaporando e retornando de seu corpo constantemente.

Plautus

Plautus possui uma máscara tribal com um grande sorriso forçado e olhos apertados. Além disso, a máscara apresenta marcas tribais, formas que imitam folhas em seu topo e grandes adornos nas orelhas. Plautus tinha os cabelos presos em um rabo de cavalo curto e o formato de seu corpo era bem definido. Ele atacava utilizando uma lança na sua mão direita e uma adaga na sua mão esquerda. Quando visto em combate, brilhava em rosa, com chamas da mesma cor que o circulavam.

Arnaldo Fritz

Um dos agentes mais experientes da Ordo Realitas, que após ter um encontro inesperado com a Relíquia de Energia, se tornou o seu mais novo portador, assim começando a realizar jogos sádicos em busca de diversão. O Anfitrião possui diversos cabos e fios de energia passando por todo o seu corpo, vestindo uma máscara de gás com o Símbolo da Relíquia gravado nela e utilizando o antigo terno de Arnaldo Fritz, tendo uma aura semelhante a chamas que muda entre diversas cores vibrantes.

Relíquia de Sangue

Aparência

O Trono é descrito como uma forma sólida física que transforma seus arredores em um ambiente de carnificina, monstruosidades e obsessão. Até o momento apenas se tem a ilustração dessa Relíquia.

História

O portador da Relíquia de Sangue é o Diabo. Como as outras Relíquias da Calamidade, não se sabe qual sua origem nem seu primeiro portador, apenas que ela está na realidade "desde o começo", e que pode se forçar em seu próximo portador caso decida que ele é "digno" de ser seu "herdeiro". Não se sabe como ocorre a transformação do portador no Diabo, porém, sabe-se que diferente das outras Relíquias, seu portador pode conversar e agir por si próprio, além do Diabo. O portador consegue oferecer ou aceitar um "Pacto" - um trato capaz de gerar um vínculo de dependência obsessiva, resultando numa troca mútua entre as figuras envolvidas. Para realizar este trato, é necessário um símbolo conhecido como a "Marca do Pacto". Sabe-se que em algum momento de 67 d.C., a Ordo Calamitas já possuía essa Relíquia em suas instalações, apesar de ser desconhecido como e quando ela foi capturada.

Atualmente a Relíquia está em posse de Henri, um dos Escriptas que sobreviveu ao Dia Final da Desconjuração.

Habilidades

• Sangue nos Arredores: O Trono pode transformar o ambiente ao seu redor em sangue e carnificina. Essa capacidade também se estende ao Diabo.

• Senhor do Sangue: O Trono concede ao seu herdeiro digno a capacidade de invocar quando e como quiser qualquer monstro de Sangue do Outro Lado que já existiu, conseguindo controlar a sua manifestação física caso queira.

• Pacto: O Trono concede ao seu Diabo a capacidade de aceitar ou oferecer um pacto para quem quiser e, caso aceito, ele cumpre sua parte, mas isso não o impede de distorcer seu resultado. O pacto do Diabo é um vínculo de dependência obsessiva, possuindo a capacidade de possivelmente enlouquecer sua vítima, transformando-o em um servo obcecado pela entidade: um Transtornado.

Para mais informações sobre as habilidades do Portador, acesse a página do Diabo.

Portadores

Henri

Henri era um órfão do Orfanato Santa Menefreda, que acabou se tornando um Escripta obcecado por Sangue. Ele foi um dos Escriptas que sobreviveu ao Dia Final da Desconjuração onde, após sofrer diversos ferimentos graves como a perda de sua mão e olho do lado esquerdo, utilizou um Ritual de Vínculo de Sangue e ameaçou os agentes da Ordo Realitas para sair vivo da situação. Não se sabe como ele entrou em contato com a Relíquia de Sangue. Henri foi visto trocando de controle com o Diabo, diferente dos portadores conhecidos até agora.

Relíquia de Morte

Aparência

O Parasita de Dimensões se manifesta como um enorme coração feito de Lodo Preto, espiralizado e conectado por vários tentáculos. Nessa forma, ela infecta os seus arredores, consumindo sua Entropia e formando um Vilarejo Anacrônico com diversos nomes, sendo eles, Santo Berço, Início Sagrado, Princípio Divino ou Começo Eterno. Essa relíquia possuí a capacidade de infectar um corpo com alta Exposição Paranormal, se tornando uma entidade extremamente poderosa e perigosa, dona do próprio Tempo, conhecida apenas como Deus da Morte.

História

O Portador da Relíquia de Morte é desconhecido, porém sua manifestação física é o Deus da Morte. Como as outras Relíquias da Calamidade, não se sabe qual sua origem nem seu primeiro portador, apenas que ela está na Realidade "desde o começo". A Relíquia de Morte se manifesta em ciclos, movimentando-se pelo tempo, e não pelo espaço, podendo estar em vários pontos ao mesmo tempo, tendo a capacidade de imortalizar sua própria existência com a transferência de receptáculos.

As cidades formadas pela Relíquia se manifestam a partir de Símbolos Espirais, que variam de um para o outro, como se nenhuma cidade conseguisse realizá-los corretamente. Essa é a única relíquia que a Ordo Calamitas não conseguiu capturar. Porém, um ataque direto da Relíquia de Morte aconteceu a base em 67 d.C. Essa entidade foi chamada de "Tempo" por Amphitruo, assim que o mesmo o dispersou.

A localização exata dessa Relíquia permanece um mistério no momento atual, porém se sabe que durante O Segredo na Floresta, o Deus da Morte não foi completamente derrotado, visto que Dante, ao ir em Carpazinha, sentiu uma aura extremamente poderosa e terrível.

Habilidades

• Criação de Cidades Anacrônicas: Enquanto não portada, cria civilizações anacrônicas isoladas que surgem à partir de um ambiente infectado pela Relíquia de Morte após ela ter consumido a Energia Potencial e o tempo dos seres vivos ao seu redor. As cidades chamadas de Santo Berço.

• Movimentação Temporal: O Deus da Morte consegue se locomover pelo tempo ao invés do espaço, podendo assim estar presente em múltiplos lugares simultaneamente.

• Habilidades de Santo Berço: Com a própria Relíquia de Morte sendo responsável pela formação dessas cidades, é seguro afirmar que ela possui ou pelo menos produz todas as suas habilidades, sendo essas:
  • Energia Potencial: Para um Santo Berço prosperar, é utilizado Mananciais como fonte de Energia Potencial para abastecer o Parasita de Dimensões. Com isso se prolongando e mantendo-se como a moradia perfeita para Luzidios comuns enquanto os mantém na hipnose.
  • Produzir Lodo Preto: Um Santo Berço tem habilidade de gerar uma quantidade abundante de Lodo Preto, o líquido característico do Elemento de Morte. O lodo gerado pelas civilizações tem propriedades diferentes de um lodo normal de Morte, podendo atrair indivíduos até ele, além de ter um comportamento quase que vivo, se movendo quando ameaçado pelo fogo, agindo como tentáculos.
  • Cristais: Um Santo Berço é capaz de gerar quatro tipos diferentes de Cristais que emitem uma espécie de radiação singular, tendo cada um propriedades únicas e diferentes.
  • Espalhar Névoa: Santo Berço é capaz de invocar criaturas paranormais afinando a membrana ao seu redor, podendo fazer isso imediatamente após sentir-se ameaçado de alguma forma, como a utilização de fogo em seu perímetro.
  • Distorção Temporal: A passagem de tempo de um Santo Berço é diferente por conta de sua Distorção Temporal, mais especificamente 300x mais rápido, o que acaba fazendo um dia no mundo exterior ser equivalente a um ano dentro da cidade.
  • Conexão com Luzidios: Após "Ígnaros" se tornarem Luzidios completos ao tocarem no Cristal Preto das Minas e serem tomados pela Hipnose Espiral, eles acabam desenvolvendo uma ligação direta com a cidade. Caso Santo Berço seja destruído, todos os habitantes que estiverem conectados com ele também morrerão.

Para mais informações sobre as habilidades da Relíquia, acesse a página do Deus da Morte.

Portadores

Até o momento, nenhum portador da Relíquia de Morte foi apresentado.