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Medo
SPOILER
A página a seguir contém spoilers da história de Enigma do Medo. Continue lendo por sua conta e risco.
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Para outros usos desse nome, veja Letícia (desambiguação).

Tá acontecendo... É exatamente como eu lembro...Eu lembro, sou eu. Você... seus olhos. Ele não fugiu, era você...

Lethicia Vergeten

Lethicia Vergeten é uma agente da Ordo Realitas. Ela era a líder da Equipe Lethicia, uma equipe composta pela mesma e por outros cinco agentes em treinamento sob a monitoria da mulher. Eles foram encarregados de investigar o Cemitério das Melodias, durante a missão do caso da Família Strach dentro do Perímetro. No entanto, após uma cadeia de eventos catastróficos, ela e toda a sua equipe acabaram mortos.

Aparência[]

Lethicia é uma mulher negra e de aparência forte. Ela possui olhos castanhos e cabelos loiros estilizados em um penteado de dreadlocks. Durante os eventos de Enigma do Medo, a mulher vestia uma camiseta roxa, com calças escuras e botas táticas. Por cima da camisa, ela utilizava um sobretudo de mangas longas verde musgo.

Após ser corrompida pela melodia estranha da Rachadura, o Espectro Corrompido de Lethicia se mostra como tendo uma silhueta semelhante a da própria mulher, mas feito inteiramente da matéria inconsistente da Energia, brilhando em tons de azul e roxo. Em seu corpo, vários rostos deformados se encontram espalhados pela superfície. Seu rosto tem um semblante desesperado, com olhos fundos que possuem apenas pontos brancos luminosos como pupilas.

Biografia[]

Lethicia foi uma das agentes designadas a explorar o Perímetro, juntamente com sua equipe: a Equipe Elite. O caso ocorreu por volta do início dos anos 2000, e Lethicia foi designada como uma das líderes das equipes que iriam investigar os locais espalhados pelo Perímetro. A mulher e sua equipe, composta pelos agentes em treinamento Uriel Theodoro Portlash, Amy Fiori, Daniel Ferrero de Rossi, Fernanda Silvino e Roberto Monteiro, foram enviados para investigar uma área que se formou ao redor de uma enorme Rachadura, conhecida como o Cemitério das Melodias. Lethicia em específico ficou encarregada de gerenciar e supervisionar a equipe, e analisar e investigar a misteriosa Rachadura, o fenômeno da perda de memória do local e os Espectros Canalizados em Ondas Sonoras (E.C.O.S).

Em um certo ponto, Lethicia tentou utilizar o lodo preto coletado no Castelo Espiral para ver as memórias de Thiana Strach, com a esperança de que ela poderia então escutar a Melodia. Ela sincronizou o seu rádio, e então recebeu um déjà vu, que lhe mostrou como Thiana havia escrito a partitura com a melodia, deixando registrado em um áudio que ela "escreveu uma música com déjà vus do futuro", e então a tocou em um cravo no topo da colina, no Cemitério, originando a Rachadura.

Após a gravação desse áudio, se supõe que Lethicia retornou à colina para fazer o mesmo, tocando a melodia e testemunhando memórias que "não eram dela". Esse evento gravou permanentemente a melodia na cabeça da mulher, que, horrorizada com ela e com a visão que recebeu sobre os eventos que iriam ocorrer caso os agentes não obtivessem o "Outro Final", Vergeten se recusou a tocar a melodia novamente, e se isolou dentro de seu próprio escritório, apenas saindo quando Beto, o único agente restante de sua equipe, suplicou pelo seu retorno. Lethicia então testemunhou a sua morte naquela mesma cena, quando o mesmo recebeu um tiro na cabeça de Calisto Besatt. Levando em consideração que os pilares foram concluídos, supõe-se que depois dessa cena Calisto obrigou Lethicia a ir até a rachadura e tocar a Melodia do Medo, o que pode ou não ter sido a causa da sua transformação fantasmagórica.

Após uma quantidade de tempo desconhecida, Lethicia acabou se transformando em uma espécie de espectro de Energia imenso, que espreitava diretamente nas proximidades da Rachadura, consumida pelas memórias e pelos E.C.O.S que o Cemitério continha. A criatura eventualmente foi derrotada por Mia durante os eventos de Enigma do Medo, suas últimas palavras sendo exclamações desesperadas sobre finalmente entender que a razão pela qual Veríssimo havia deixado o Perímetro não havia sido apenas para fugir do inevitável, mas sim por causa da filha recém-nascida. A criatura então se transformou de volta no cadáver decrépito da mulher e caiu no chão, deixando para trás o cartão com a senha para o acesso de sua sala, na base da Ordem, no Subsolo.

Relatórios[]

A Rachadura[]

Lethicia: Lethicia Vergeten, pesquisa sobre a Rachadura luminosa do Cemitério. Infelizmente eu continuo sem saber como chegar na Rachadura. Seguimos investigando, mas tomando cuidado pra que o aconteceu com a Fernanda não aconteça com mais ninguém. A Rachadura parece ser a área mais complexa de encontrar um caminho. E isso é no mínimo... paradoxal, porque eu consigo nitidamente ver onde ela fica, olhando da parte mais alta aqui da Colina, onde eu achei a lápide com meu nome. Depois do que a Amy e o Beto descobriram, eu acredito cada vez mais que entender a Rachadura é a chave pra entender também como funcionam as memórias das pessoas nesse Cemitério. Mas isso ainda é mais uma intuição do que uma teoria. Vamos continuar tentando encontrar o caminho pra chegar na Rachadura, mas novamente: seguindo todos os protocolos de segurança. Nós não podemos perder mais ninguém.
(TOC TOC TOC...)
Beto: Lethicia, tá ocupada?
Lethicia: Acabando aqui de terminar um relatório. Precisa de mim, Beto?
Beto: Eu só queria te dizer que a coisa do Lodo na lápide realmente deu certo, eu testei no lugar que a gente combinou, e...

As Marcas[]

Lethicia: Veríssimo, eu descobri uma coisa MUITO importante no Cemitério. Eu vim correndo pra te avisar, mas parece que tá acontecendo alguma coisa com a Sofia. Então vou deixar gravado aqui. Eu entendi por que as pessoas se esquecem de tudo quando saem do Perímetro. Tá, vamos lá. Olha, na verdade, a gente não cria nenhuma memória aqui dentro. Todas as nossas lembranças estão registradas em Marcas lá no Cemitério. Então se alguém sai de dentro do Perímetro, as memórias ficam pra trás, gravadas em uma Marca! Eu usei o Lodo na lápide da Thiana Strach, a mãe do líder da família... E quando eu sincronizei o áudio, eu tive um déjà vu que nem era meu. Era a própria Thiana! Ela escreveu uma música que ela acreditava ser "do futuro". Toda vez que ela tinha um déjà vu, naqueles poucos segundos em que ele acontecia, ela rapidamente escrevia novas notas numa partitura... Como se ela estivesse se lembrando de algo do futuro. Igual quando a gente tem um déjà vu mesmo, sabe? E quando ela terminou de escrever, ela foi até o topo daquela Colina tocar pela primeira vez. Foi aí que a Rachadura surgiu! Junto com ela, todas as lápides brotaram do chão, e até o próprio instrumento rachou. Eu não sei o que aconteceu com ela depois disso. Mas eu tenho uma teoria maior ainda. Eu acho que aquela Rachadura também é uma Marca... uma Marca que tem todas as memórias dentro dela. Por isso que as outras surgiram dela. E se parar pra pensar, Veríssimo... só existe uma pessoa que pode ter essa Marca. Antes de avançar nisso, eu vou tentar analisar melhor aquela música do déjà vu na Colina. Eu vou voltar agora pro Cemitério pra fazer um relatório disso.

Melodia do Medo[]

Lethicia: Lethicia Vergeten, pesquisa sobre a Rachadura luminosa do Cemitério. Esse é um relatório importante. MUITO importante... Finalmente, depois de TANTO tempo, eu consegui encontrar o caminho que leva pra área da Rachadura! O Beto descobriu como sincronizar as frequências sonoras. Ele usou o Lodo do Castelo Espiral pra conseguir isso, e captou informações bem mais completas do que a gente tinha conseguido até agora. Eu testei o Lodo na minha própria marca, e foi o mesmo resultado que ele teve. Eu fui tomada por um déjà vu que me fez entender o caminho pra Rachadura, como se eu já tivesse ido pra lá antes! O lugar é impressionante. A luminosidade da Rachadura e a melodia que toca a partir dela parecem estar vivas. Chegando lá eu também descobri por que nunca vimos lápides com os nomes dos Strach... Elas estão todas lá, ao redor da Rachadura. Eu sei o Lodo na marca da Thiana Strach, e eu tenho a impressão de que descobri uma coisa crucial pra entender o Cemitério. É uma música, parece que ainda consigo ver a partitura na minha mente... eu consigo escutar ela sem parar. Eu tô no topo da Colina. Eu vou tentar tocar só um trecho dessa música nesse instrumento, que eu acredito estar associado com o surgimento da Rachadura. É perigoso, mas... eu preciso ver se vai ter algum tipo de reação. Qualquer coisa, eu paro. Vamos lá...
(MELODIA)
Lethicia: Quê?
(RUÍDOS E GRITOS DE DESESPERO)
Lethicia: Não... Não... Isso não... Eu... A Melodia... O Medo... Minhas memórias... Não são minhas... De todo mundo... Eu não vou ... Eu não vou tocar... Não... NÃO! NÃO! Eu preciso destruir!

E.C.O.S.[]

Acampamento[]

Lethicia e Beto mensuram as condições estruturais da base de pesquisa do Acampamento e avaliam os riscos presentes no Cemitério das Melodias.

Beto: Realmente... Eu dei uma olhada no nosso Acampamento na entrada do Cemitério, e tem partes da grade já quase quebrando. Você quer que eu reforce elas?
Lethicia: Não, não precisa, tem coisa mais urgente do que aquelas grades. Até porque ninguém lá no Acampamento vai ficar batendo nelas pra quebrar de propósito.
Beto: É... e o nosso problema no Cemitério não é exatamente "físico" de qualquer jeito, né.

Déjà Vu[]

Lethicia alerta Fernanda sobre os riscos de passar muito tempo no Labirinto, preocupada com possíveis efeitos ou alucinações. A conversa é interrompida quando ambas sentem um déjà vu.

Fernanda: Lethicia, eu TENHO que voltar lá. O jeito de andar no Labirinto tá começando a fazer sentido para mim.
Lethicia: Não vou repetir, Fernanda. Você é a melhor para mapear esse lugar, mas você tá passando tempo demais lá dentro. A gente não sabe os efeitos ou alucinações que esse lugar pode causar.
Fernanda: Você tá falando dos gatos de novo, né? Vocês parecem que se esforçam pra não me entender. É simples: se tem gatos aqui, eles sabem andar nesse lugar, e eu vou aprender com eles.
Lethicia: Fernanda, eu sei que você ainda tá mal com o que aconteceu antes da gente vir...
Fernanda: ISSO NÃO TEM NADA A VER COM MEUS GATOS! Para de falar deles. Eu vou voltar lá amanhã e mapear tudo o que falta, vocês vão ver que eu não tô maluca.
Lethicia: Eu só me preocupo com você, e... Ei. Sentiu isso?
Fernanda: Sim. Mais um déjà vu...

As Lápides[]

Lethicia e Rossi discutem sobre fenômenos no cemitério, onde lápides surgiram do chão de forma paranormal. Eles observam que os nomes nas lápides têm ligação com a equipe, mas nem todos foram encontrados ainda, e Amy está catalogando os achados para o relatório.

Rossi: Sim, elas brotaram do chão, não tem outra explicação. Foi paranormal.
Lethicia: E realmente não tem NENHUM corpo enterrado nesse Cemitério?
Rossi: Na verdade tem, mas só naquele Mausoléu dos Strach... Mas aí é diferente, aquilo lá foi construído antes de todo o resto.
Lethicia: Então de algum jeito os nomes nas lápides realmente têm a ver com a gente também. Vocês conseguiram achar o nome de todo mundo?
Rossi: Ainda não, mas deve ser porque tem algumas lápides mais raras que estão fora do Labirinto. Já passei pra Amy as que eu achei, ela vai colocar no relatório dela.

A Rachadura[]

Lethicia e Beto discutem sobre o cravo rachado, teorizando sobre os acontecimento do local e como Thiana Strach esteja envolvida e destacam a necessidade de investigar a rachadura mais de perto.

Lethicia: Ele era da Thiana Strach... pelo visto ela vinha muito tocar nesse exato lugar.
Beto: E será que já tinha essa Rachadura?
Lethicia: Duvido muito. Não deve ser coincidência esse instrumento estar rachado no meio. Parece até que a Rachadura começou daqui. E em tudo isso deve ter o dedo da Thiana Strach.
Beto: Se isso começou com um Strach, não é muito diferente do que as outras equipes têm encontrado.
Lethicia: Falta só a gente conseguir chegar nessa Rachadura pra descobrir mais...

A Busca[]

Lethicia reflete sobre uma sensação estranha que tem ao se aproximar dos rádios, como se pudesse ouvir uma melodia distante, ecoando e a chamando, embora os equipamentos não apresentem defeitos e funcionem normalmente para a equipe.

Lethicia: Não adianta... nenhuma dessas peças do rádio está quebrada. Então por que toda vez que eu passo perto deles eu tenho esse sentimento? Como se eu pudesse escutar uma música, ecoando... Me chamando... A equipe inteira usa esses rádios o tempo todo e não parece ter nada de errado. Não faz sentido. Se tivesse uma maneira que eu pudesse me concentrar completamente SÓ na música... e não pudesse escutar NENHUM OUTRO SOM quando estou perto dos rádios, talvez eu conseguiria entender algo. Mas é algo tão sutil que até mesmo o vento me distrai. Eu precisaria do silêncio completo... Eu não acho que isso seja possível. É melhor eu deletar essa gravação. Eu preciso me concentrar na missão, o Veríssimo não precisa ficar escutando minhas intuições sem fundamento.

A Melodia[]

Após tocar a Melodia do Medo, a sanidade de Lethicia se fragmentou. Na tentativa de reproduzir a Melodia, as memórias de todas as Marcas inundaram a sua mente.

Lethicia: Esquecer... Eu preciso... A Melodia... Preciso lembrar... minhas memórias... eu preciso... A Melodia... O Medo... A Marca... Não existe escolha... Não... O Desassombrado... Ele vai... Eu... Não quero ficar sozinha... Eu me perdi... Não existe escolha... Jamais abandonarei... Preciso voltar... Meu irmãozinho... Preciso fazer minha função... O Outro Final... A minha função... A Melodia... Tocar... Não...

Visões da Lápide[]

Sua Função[]

Enigma_do_Medo_-_Visões_das_Lápides_-_Beto

Caminho para a Rachadura[]

Enigma_do_Medo_-_Visões_das_Lápides_-_Lethicia

Curiosidades[]

  • Vergeten, sobrenome de Lethicia, significa "Esquecer" em Holandês.

Galeria[]

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