Ordem Paranormal Wiki
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Para outros usos desse nome, veja Leandro (desambiguação).

Leandro ia passar o Natal sozinho porque seu pai tinha outras prioridades, como sempre.

Topou a ideia de ir pra um acampamento com ex-colegas porque pensou que "era melhor do que nada".

Ele não podia estar mais enganado.

Mestre[1]

Você que é o assassino que tanto falavam?! Pfff, patético!

Leandro[2]

Leandro foi um dos protagonistas da série Ordem Paranormal, presente em Natal Macabro.[1]

Leandro, após ser deixado de lado pelo seu pai nos planos natalinos, decide se reencontrar com antigos colegas de escola no acampamento Lua da Benquerença.

Em uma tentativa heroica de salvar seu amigo Ricardo, ele acaba sendo brutalmente atacado pelo Mutilador Noturno, que mutila seu corpo e atira os restos aos cães.

Aparência

Leandro era um homem de pele clara, 1,75 metros de altura, olhos castanhos e cabelo curto bagunçado raspado aos lados de cor preta, tendo tatuagens visíveis nos braços, pescoço e rosto. Como vestimenta, ele utilizava uma camisa preta com mangas bordadas por detalhes em branco, junto de uma espécie de cachecol em torno do pescoço, e calças de tom vermelho vinho em um estilo despojado, com correntes penduradas no cinto detalhado de cor branca, e sapatos de cano alto. Além disso, Leandro adornava seu visual com uma variedade de pulseiras, anéis e brincos, com diferentes designs.

Personalidade

Leandro era alguém sincero (por vezes, até demais), impulsivo e bastante antissocial, constantemente preferindo ficar sozinho ou simplesmente isolado do que com as pessoas ao seu redor. Muitas das vezes, agia de maneira arrogante e grosseira, depreciando outros, exceto com Lila, sua melhor amiga, que recebia um tratamento bondoso exclusivo vindo de Leandro. Por mais que se mostrasse como uma pessoa ignorante ou agressiva na maior parte do tempo, Leandro era extremamente benevolente e altruísta, sendo capaz de sacrificar sua própria segurança e, depois, sua própria vida, para salvar Ricardo, um de seus amigos.

Biografia

Passado

Leandro era um jovem que tinha um vínculo especial com Lila Bonelli, sua melhor amiga desde o ensino fundamental. Juntos, viveram momentos inesquecíveis enquanto faziam piercings, tatuagens e se aventuravam em noites de curiosidade e mistério com o tabuleiro Ouija.[3] Leandro também fazia bullying com Ricardo Rocha em seu tempo na escola, não notando que Ricardo ficava mal com isso e só anos depois, já na faculdade, ficou com peso na consciência, se desculpando por ligação.[4]

Após complicações de prioridade junto a seu pai, decidiu não passar o Natal sozinho. Buscando algo melhor para celebrar, aceitou, junto de antigos colegas de escola, se reencontrar no acampamento Lua da Benquerença, onde novas possibilidades e memórias aguardavam para serem construídas.

Natal Macabro

Leandro e seus amigos, incluindo Lila, viajam desconfortavelmente num carro alugado pelas estradas de uma região montanhosa do Paraná. Após algumas horas de viagem, chegam ao destino: o Acampamento Lua da Benquerença. Pensando no quanto não quer estar ali, Leandro sai do carro junto a seus colegas.

Logo, os jovens pegam suas bagagens e seguem em direção à cabana mais próxima. Ao entrar no lugar, o grupo começa a discutir sobre a reserva do acampamento. Enquanto os outros conversam, Leandro vai se deitar no sofá que há ali. No processo, percebe algumas balas de rifle de calibre alto e bandagens sujas sobre o rack da sala, além de notar um telefone fora do gancho logo ao lado, como se alguém o tivesse usado recentemente às pressas. Ele pega as balas, sentindo um calafrio pelo corpo e escutando, dentro de sua cabeça, o barulho de um tiro. A sensação estranha passa, e ele mostra uma das balas para os outros, guardando-a consigo em seguida.

Então, o grupo segue para o casarão principal: a Casa Juno. Entrando no lugar, eles se separam, conhecendo o chalé. Leandro olha debaixo do tapete do hall de entrada e, ao não ver nada especial, segue Lila. Chegando na sala de jantar, escuta Shanyqua lendo uma notícia sobre o desaparecimento de alguém naquele mesmo acampamento. Os três, então, percebem algo estranho na cozinha: a geladeira está caída, com a porta virada para cima. Shanyqua começa a se desesperar em relação às coisas estranhas do acampamento e o grupo debate sobre.

Depois de um tempo conversando, Leandro vai guardar sua mala na suíte principal, junto com parte do grupo, e encontra um rosário, que pega para si. Após isso, todos descem e se encontram na cozinha. Lá, escutam, vindo dos fundos da casa, o som de um galho quebrando; Leandro aproxima-se da porta dos fundos e começa a escutar algo arranhando-a. Ele, então, decide abrir a porta e se depara com um cachorrinho: Joto. O animal entra e fica com o grupo, que começa a comer.

Em seguida, os amigos se reúnem na sala de estar e tiram uma foto de recordação. Depois, começam um Amigo Secreto, distribuindo presentes uns para os outros. Leandro recebe um grimório de Jorel e presenteia uma caveirinha para Ricardo. Com o fim do Amigo Secreto, eles decidem ir dormir, pegando os colchões do andar de cima e trazendo para sala. Percebendo que faltava espaço para uma pessoa, Leandro e Ricardo vão para fora buscar o colchão da outra cabana.

Caminhando, os dois veem uma caminhonete da polícia entrando no acampamento com os faróis desligados e estacionando ao lado do carro do grupo. Leandro e Ricardo desligam as lanternas de seus celulares e se abaixam, ainda observando. Eles percebem a silhueta de um homem com um machado saindo de dentro do veículo. O indivíduo tira um saco preto que estava se mexendo na caçamba da caminhonete, o coloca no chão e desfere um golpe com seu machado no saco. Leandro pega uma pequena pedra e joga na direção da figura, que olha pra trás, revelando, iluminada pela luz do luar, uma máscara branca com a mancha de uma mão vermelha estampada. Leandro se lembra de histórias sobre o Mutilador Noturno, um suposto assassino em série, responsável pelos desaparecimentos naquela região, e associa que aquele homem é justamente esse assassino.

Assim, Leandro e seu amigo voltam para a Casa Juno. Enquanto Leandro fica de vigia na porta da frente, Ricardo avisa os outros sobre a presença do homem. Leandro percebe o assassino caminhando em sua direção e vai se encontrar com os demais, explicando melhor sobre aquele serial killer. O grupo, como um todo, discute sobre o que fazer em seguida, mas é tarde demais: ele já está ali. O Mutilador Noturno começa a procurar os jovens pela casa que, por sua vez, fazem o máximo para se esconderem. Leandro vai indo vagarosamente, para não fazer barulho, para a porta dos fundos da cozinha. Ele prossegue por um trajeto alternativo por trás da casa até escutar os gritos de Ricardo e, depois de um tempo, ver o Mutilador arrastando o atleta desacordado colina abaixo.

Leandro segue, furtivamente e sozinho, o assassino pelo acampamento afora. Após um tempo caminhando, ele enxerga um casebre velho e despedaçado à distância. Aproximando-se, ele percebe a presença de Ricardo, que está de mãos atadas e debatendo-se enquanto pendurado num gancho de carne. Leandro imediatamente corre para dentro da casa para ajudar seu amigo e nota que o Mutilador está ali fora, indo na direção dos dois. Leandro pega seu bisturi e corta as amarras de Ricardo, que tenta desesperadamente se desenganchar. Percebendo que não conseguiria ajudar Ricardo a se desprender do gancho, Leandro vai para fora e propositalmente chama a atenção do assassino, correndo em disparada em seguida.

O Mutilador chama seus cães de caça, enquanto Ricardo consegue escapar e passa a correr junto a Leandro. Os dois, então, são perseguidos freneticamente. Leandro, numa tentativa de despistar tanto os cachorros quanto o assassino, se joga e se esconde numa moita próxima. Por alguns segundos, ele sente estar seguro, até ouvir passos vindos detrás dele. Ao se virar, ele vê o Mutilador Noturno, com seu machado levantado, pronto para desferir um golpe. Leandro grita e a resposta do assassino é uma machadada em seu ombro direito. Leandro tenta se arrastar e fugir dali, gritando, mais uma vez, por socorro. O Mutilador arranca sua mão com outro golpe de machado. Arranca a outra, em seguida. Ele pisa no peito de Leandro, pega uma de suas mãos decepadas e atira a seus cães. Logo depois, puxa, de seu bolso, um cronômetro, que começa a medir por quanto tempo Leandro permanece vivo. Ele continua desferindo machadadas, uma atrás da outra, incessantemente. Com suas últimas forças, Leandro grita, pois é tudo o que pode fazer. Em seus últimos momentos, ele se arrepende de não ter fugido e de, em primeiro lugar, ter ido passar o Natal com seus amigos. Leandro também pensa sobre como não traria orgulho para seu pai no fim das contas, algo que almejava. O machado, então, racha seu rosto ao meio e, enfim, ele morre.

Habilidades

Luto Habitual: Leandro, após presenciar situações que se relacionem à rotina de um legista, como testemunhar uma morte, observar um cadáver ou encontrar órgãos humanos, reduz pela metade o dano mental sofrido. Além disso, ao realizar um teste de Medicina para primeiros socorros ou necropsia, ele pode gastar 2 PD para obter um bônus de +5 no teste.

Empenho: Quando faz um teste de perícia, Leandro pode gastar 1 PD para receber +2 nesse teste.

Grimório com Crânio Bizarro: Leandro consegue pensar em todas as histórias que poderá escrever no grimório se sobreviver. Sempre que sair vivo de uma cena de perseguição ou furtividade, ele recebe +1 Ponto de Determinação.

Itens Amaldiçoados

Balas Amaldiçoadas

Munição Potente: Uma grande bala para rifle de caça de alto calibre. Foi pega por Leandro de dentro da Cabana Eclipse e guardada pelo mesmo, que sentiu um calafrio e uma intenção bizarra passar por todo seu corpo ao encostar nela, além de ouvir o som de um disparo de rifle dentro de sua cabeça. As propriedades da munição, no entanto, são desconhecidas.

Relacionamentos

  • Lila Bonelli: Leandro e Lila eram melhores amigos desde o Ensino Fundamental, e desde muito novos faziam diversas coisas juntos, desde brincadeiras até tatuagens e piercings, Leandro demonstrou certo cuidado e até mesmo um grau de proteção com Lila, chegando até a ameaçar agredir Jorel por ele ter contrariado ela.[3]
  • Ricardo Rocha Rodrigues: Durante a época de escola, Leandro fazia bullying com Ricardo, por conta de sua baixa estatura, porém, algum tempo depois, Leandro ficou com peso na consciência e se desculpou com ele.[4] Alguns anos após ter se desculpado com Ricardo, ambos se reencontram novamente, com Leandro parecendo não ter sequer se importado de lembrar o nome do ex-colega, errando seu nome diversas vezes, apesar disso, Leandro pareceu genuinamente preocupado quando Ricardo foi nocauteado e levado pelo Mutilador Noturno, seguindo o serial killer para poder salvar seu colega.

Curiosidades

  • Leandro originalmente seria o responsável por levar o grupo até o Acampamento Lua da Benquerença, uma vez que o jovem era um admirador da Ordem e veria essa viagem de Natal como uma oportunidade de capturar os assassinos para se provar e ser convocado.[5]
  • Leandro escutava muito as músicas de um artista chamado NGHTMRZ. Se caso ele e Jorel desenvolvessem uma relação melhor em Natal Macabro, Leandro iria descobrir que esse artista era Jorel.[6]

Galeria

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 Twitter. Tweet de Ordem Paranormal (21 de dezembro de 2024)
  2. Natal Macabro - Episódio 1 (assistir no YouTube em 4h01m48s)
  3. 3,0 3,1 Twitter. Tweet de Guaxinim (22 de dezembro de 2024)
  4. 4,0 4,1 Twitter. Tweet de Guaxinim (23 de dezembro de 2024)
  5. YouTube. Eu e o Bif contando tudo sobre #NatalMacabro. Consultado em 17 de janeiro de 2025.
  6. YouTube. A HISTÓRIA DO CAÇADOR DE GENTE. Consultado em 8 de fevereiro de 2025.
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