Muito emocionante... mas eu avisei vocês, que vocês não iam querer me ver sangrar.
Henri[1]
Mas agora... Agora eu sinto, dentro de você, uma tormenta incontrolável; o mais puro, e lindo ódio.
Henri[2]
Henri era um dos órfãos do Orfanato Santa Menefreda. Durante seu tempo no local, se tornou um dos amigos mais próximos de Gal, que o induzia a fugir junto com ele do orfanato, causando diversos problemas aos cuidadores do local.[3] Com o tempo se passando, Henri foi crescendo, sendo influenciado por Leonardo Gomes assim como a maioria das crianças do orfanato, se tornando um Escripta obcecado por sangue.
Durante o Dia Final da Desconjuração, Henri confrontou os agentes da Ordo Realitas encarregados de pará-los e Bruno, que se revelou ser um traidor. Após ser ferido gravemente e ameaçar os agentes de se matar para matar alguns deles, ele é liberado e foge, deixando os agentes prosseguirem.
Henri retorna em Calamidade, dentro da cela da Contenção Obscura feita especialmente para Kian, onde ele se revela ser o atual portador da Relíquia de Sangue, compartilhando sua existência com o próprio Diabo.[4]
Aparência[]
Infância[]
Quando criança, Henri já tinha seus cabelos longos e amarrados e olhos escuros. Na única foto em que é visto, vestia uma camiseta verde, calças pretas e rasgadas na região dos joelhos, com duas correntes passando por ela. Além disso, possuía um bracelete com espinhos de metal, usava botas, e portava um estilingue em uma das mãos e um saco de pedras na outra, com um pouco de sangue caindo de sua boca.[5]
Desconjuração[]
Henri é um homem alto, de cabelos castanhos e olhos esbranquiçados. Usa o cabelo amarrado em um rabo de cavalo e marcas de cansaço são visíveis abaixo de seus olhos. Possui um porte físico forte e passa uma imagem confiante, e seu sorriso perturbador é um dos principais traços de sua personalidade.[6] É sempre visto empunhando uma faca bonita e decorada com várias ondas.[7]
Ao redor de seu corpo há várias manchas de sangue, mais visíveis em seus braços e pescoço. Seu corpo todo é coberto de tatuagens (com exceção de seu braço e peito esquerdo), contendo o mesmo tipo de frases de cunho sombrio tatuadas nos outros Escriptas.
Durante os acontecimentos do Dia Final da Desconjuração, após ser gravemente ferido por uma marretada de Bruno, Henri começa a transformar o seu próprio sangue derramado em uma espécie de armadura protetiva que cobre seu corpo quase que totalmente, chegando até seus olhos e boca. A cor avermelhada do sangue se mistura com tons mais fortes, que se assemelham com suas veias e até órgãos; é notável a mistura de sangue seco e fresco que o mancha, com uma camada pontiaguda no ombro esquerdo se sobressaindo. Por conta dessa camada de sangue Henri obtém grande proteção, quase não sentindo ataques físicos e tiros em certas regiões.[8]
Durante o combate com a Força D, auxiliados por Bruno, Henri é flanqueado diversas vezes por tiros em seu rosto, com vários deles o atingindo de raspão. As cicatrizes mais notáveis recebidas aconteceram em um de seus olhos, atingido por uma bala certeira, e um disparo de escopeta na sua mão esquerda, explosão que destruira seu membro completamente.
Calamidade[]
Henri continua com seu cabelo amarrado, agora com uma longa franja do lado do buraco do olho que perdeu anteriormente. Seu olho restante agora é amarelado, e sua boca possui três piercings do lado esquerdo do seu rosto. Por ser o portador da Relíquia de Sangue, veste as mesmas roupas do Diabo: uma longa túnica preta com detalhes em vermelho que se estende até o chão, com mangas longas, soltas e rasgões nas pontas, com um capuz que cobre sua cabeça e pescoço.
Personalidade[]
Henri é um homem agitado, bastante confiante e traz sempre um sorriso perturbador no rosto. Tem obsessão por ver sangue jorrando, seja de seus aliados ou de seus inimigos, e costuma lamber o sangue de suas vítimas e até o seu próprio. Apesar de seu sorriso amedrontador e sua obsessão insana, em sua primeira aparição ele demonstrou não ser muito agressivo.
Em sua terceira aparição, no 18º episódio de Desconjuração, Henri demonstra uma personalidade masoquista ao aparentar gostar de sofrer a dor ao ser atingido pelo Ritual de Descarnar, realizado pelo agente Luciano Carvalho.[9] Henri também é descrito em cartas deixadas pela Irmã Thelma como "um menino malvado com uma natureza violenta", já que em uma das cartas é dito que ele continuava atirando pedras em pássaros e maltratando animais. Em uma outra carta, a freira diz que as punições estão cada vez mais severas para Henri e que ele estava gostando, fazendo coisas como arrumar briga com crianças ou maltratar animais propositalmente para ser punido.
Henri também aparentou ter um grande laço e admiração para com Gal, já que nas cartas é dito que os dois estavam sempre juntos e que Henri costumava fugir na companhia do amigo, o acompanhando em shows de músicas diabólicas (provavelmente os funcionários do Orfanato estavam se referindo à banda de agentes da Ordem, Dragões Metálicos). Nas mesmas cartas é escrito também que eles não tinham mais esperança em relação a Gal, mas Henri, por ser mais novo, acreditavam que ainda podia ter uma mudança drástica de personalidade se recebesse o "tratamento correto" e parasse de estar em más companhias.
Biografia[]
Passado[]
Henri cresceu no Orfanato Santa Menefreda, junto de Dante, Beatrice, Nubi, Gal e outras crianças. Ele sempre foi amigo próximo de Gal e os dois foram pegos fugindo juntos várias vezes, sendo castigados severamente na primeira vez.[10] Depois dessa ocasião, Henri passou a causar problemas constantemente, como perturbar outras crianças e matar pássaros com o estilingue que sempre levava consigo (como é visto na foto do Orfanato de 2006). Esses comportamentos levantaram as suspeitas de que Henri estava gostando das punições recebidas.[11]
Durante a noite do incêndio no orfanato em 2009 causado por um "jogo" do Anfitrião no intuito de matar Kian,[12] Henri, junto de Nubi e Gal, torturou e assassinou Nina, uma das crianças órfãs, fazendo assim sua primeira vítima.[13][14] Após o incêndio, os três se juntaram ao Culto do Conhecimento, assim como alguns outros residentes que sobreviveram à tragédia.
Desconjuração[]
No 5º episódio de Desconjuração, ao chegarem próximos a Área Externa do Orfanato, os agentes veem Henri e outros Escriptas distraídos, enquanto louvavam alguém chamado Kian como um tipo de divindade. A equipe se separa para pegá-los de surpresa e, ao chegar ao outro lado do orfanato junto de Dante e Joui, Beatrice percebe que, mesmo aparentando ser cego, Henri estava olhando fixamente para ela enquanto caminhava em sua direção. Porém, ao invés de atacá-los, Henri os convida para o centro do pátio e propõe um desafio. Ao verem os três se aproximando de uma aglomeração no centro do lugar, Kaiser e Arthur decidem se aproximar também. Ao ser questionado sobre o porquê de tudo isso, Henri apenas responde que eles os deixariam em paz para resgatar Elizabeth no segundo andar se eles vencessem pelo menos dois de três desafios.
O Primeiro Desafio consistia em um duelo de Sangue usando somente lâminas contra um dos homens de Henri, José, mas como este já havia sido morto acaba por ser substituído por Agarim, outro Escripta armado com uma foice. Joui se candidata para participar do primeiro desafio, mas antes pergunta a Dante se ele poderia "dar um jeito" em seu ferimento. Henri o interrompe e apunhala Agarim, afirmando ter resolvido a questão após causar um grave ferimento no parceiro, a fim de deixar a luta justa. O Escripta é derrotado por Joui, que canaliza sua raiva e sua vontade de achar Elizabeth acertando na ferida no estômago do Ocultista, cortando o mesmo ao meio.[15]
Logo após da derrota do primeiro ocultista, Henri chama Nergal, um ocultista encapuzado, para um duelo de Dor, sem sangue. Dante se compromete com o desafio e Henri explica que a batalha seria de resistência, vencia quem aguentasse ficar em pé por mais tempo. Antes de começar, Dante pede para Nergal cinzas animais e o ocultista tira de dentro de sua bolsa um frasco, entregando ao agente. Dante então vai até o corpo de Agarim e arranca seu fígado.
Nergal pede à Dante que comece e Dante inicia seu ritual, abrindo o frasco de cinzas e produzindo uma fumaça que faz com que bolhas e feridas comecem a surgir no corpo do ocultista, explodindo em pus e sangue. Nergal então inicia seu Ritual de Poluição Mental puxando um objeto metálico e apontando para Dante, que começa a sentir uma espécie de coceira e fervura em seu cérebro e imaginar imagens perturbadoras, sentindo uma dor de cabeça terrível. A Decadência de Dante continua a fazer efeito, e Nergal cai no chão vomitando seus órgãos.[16]
Após a derrota do segundo ocultista, Henri diz que, mesmo com a vitória deles, ainda queria ver uma terceira rodada. Se aproximando de um Existido grande e musculoso e o arrastando até o centro do pátio, Henri esfaqueia a criatura nas costas e a empurra na direção dos agentes como um "presentinho final". Após uma batalha fervorosa, Henri e o outro Escripta sobrevivente desaparecem.[17]
Algum tempo depois, Henri esteve presente no encontro dos Escriptas com os agentes da Ordo Realitas, onde presenciou a morte de Elizabeth Webber pelas mãos de Gal.
No dia 6 de novembro, os Escriptas se reúnem no Condomínio Azul, em Canadense. Henri recebe a equipe de agentes da Ordem formada por Kaiser, Arthur, Dante, Erin e Luciano na rua do condomínio, acompanhado por uma grande criatura de quatro braços. O ocultista explica que a criatura era o padre Ronaldo Crosti, que o punia fisicamente quando ele era apenas uma criança, mas diz que agora era o padre quem sentia dor.[10] Após seu discurso, Henri crava uma faca nas costas da criatura enquanto grita ordenando que ela diga o seu nome. A aberração arranca as costuras de sua boca enquanto cresce exponencialmente, e Henri sobe em cima de um carro, rindo e assistindo a luta. Durante a batalha, Henri é vítima de um Ritual de Descarnar feito por Luciano, mas parece gostar da dor causada, pedindo que o agente continue o processo.
Para a surpresa de Henri, os agentes conseguem derrotar o Enpap-X, sobrevivendo gravemente feridos. Henri então agarra Kaiser, que estava caído no chão, e encosta uma faca em seu pescoço. Acaba sendo parado por Bruno, que pede a ele que lhe deixe matar o agente, mas invés disso ataca à Henri com sua marreta, o deixando inconsciente. Henri acorda um tempo depois, criando uma Ritual de Armadura de Sangue em volta de seu corpo e ficando mais veloz. Após esfaquear Clara até a morte, começa uma luta contra os agentes e Bruno. Na luta, perde partes do rosto, um de seus olhos, pedaços do seu ombro e sua mão esquerda. Antes de ser morto, marca um símbolo em si mesmo que compartilhava ferimentos entre pessoas e, se fosse morto, Kaiser, Luciano e Arthur morreriam também. Assim, consegue um acordo com os agentes alegando perceber que eles estão mais fortes do que antes. Henri corre, desaparecendo na névoa.
Calamidade[]
Depois de quase 1 ano, após os eventos que se sucederam no Coliseu e a contenção de Kian, Henri é visto na cela feita especialmente para o corpo do Realizador da Calamidade, na Base da Ordo Realitas, o encarando enquanto sorri e logo depois, assumindo a forma do Diabo e oferecendo um pacto a Kian.
Rituais[]
Ritual de Armadura de Sangue: Após Henri sangrar o suficiente depois de ser atingido por Bruno, seu sangue começa a formar uma espécie de armadura em volta de seu corpo, reduzindo ferimentos causados e aumentando sua velocidade.[8]
Ritual de Vínculo de Sangue: Após marcar dois símbolos diferentes em seus alvos, Henri é capaz de replicar parte dos ferimentos causados no alvo marcado por um dos símbolos para aqueles que foram marcados pelo outro símbolo.[18]
Arsenal[]
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Faca amaldiçoada com um Ritual de Dilaceração. Essa faca é ornamentada com várias ondas em sua lâmina, semelhante à foice improvisada de José; ao cortar o alvo com essa lâmina, a ferida é aumentada consideravelmente.[7] |
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Curiosidades[]
- Henri possui sua própria música-tema: "Henri", tocada durante sua batalha no 18° episódio de Desconjuração.
- Arthur Cervero é o responsável pelo olho esquerdo faltante de Henri em Calamidade.[19]
Galeria[]
Aparições[]
| Episódios | Aparições |
|---|---|
| Desconjuração - Episódio 3 - "Transcender" | Apenas foto |
| Desconjuração - Episódio 5 - "Escriptas" | Aparição completa |
| Desconjuração - Episódio 6 - "Elizabeth" | Presente |
| Desconjuração - Episódio 18 - "Enpap" | Presente |
| Calamidade - Episódio 12 - "Olhos" | Presente |
Referências[]
- ↑ Desconjuração - Episódio 18 (assistir no YouTube em 3h59m54s)
- ↑ Calamidade - Episódio 12 (assistir no YouTube em 04h25m23s)
- ↑ Carta de Ronaldo para Arnaldo Fritz em Desconjuração - Episódio 4 (assistir no YouTube em 3h27m01s)
- ↑ Diabo oferecendo um pacto para Kian em Calamidade - Episódio 12 (assistir no YouTube em 4h24m58s)
- ↑ Foto de 2006 em Desconjuração - Episódio 3 (assistir no YouTube em 4h04m02s)
- ↑ Sua primeira aparição em Desconjuração - Episódio 5 (assistir no YouTube em 1h10m34s)
- ↑ 7,0 7,1 Faca amaldiçoada em Desconjuração - Episódio 5 (assistir no YouTube em 1h57m11s)
- ↑ 8,0 8,1 Desconjuração - Episódio 18 (assistir no YouTube em 4h00m08s)
- ↑ Desconjuração - Episódio 18 (assistir no YouTube em 3h07m10s)
- ↑ 10,0 10,1 Henri comenta sobre Ronaldo em Desconjuração - Episódio 18 (assistir no YouTube em 2h35m18s)
- ↑ Carta de Thelma para Ronaldo Crosti em Desconjuração - Episódio 6 (assistir no YouTube em 1h06m35s)
- ↑ Incêndio no Orfanato em Calamidade - Episódio 8 (assistir no YouTube em 39m51s)
- ↑ Morte de Nina em Desconjuração - Episódio 6 (assistir no YouTube em 5h35m22s)
- ↑ Desconjuração - Episódio 6 (assistir no YouTube em 6h14m11s)
- ↑ Desconjuração - Episódio 5 (assistir no YouTube em 1h51m10s)
- ↑ Desconjuração - Episódio 5 (assistir no YouTube em 2h02m13s)
- ↑ Desconjuração - Episódio 5 (assistir no YouTube em 2h15m18s)
- ↑ Desconjuração - Episódio 18 (assistir no YouTube em 4h13m31s)
- ↑ Desconjuração - Episódio 18 (assistir no YouTube em 4h15m41s)
