Daniel Ferrero de Rossi

SPOILER

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Esboço

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Para o outro agente da Ordo Realitas e ex-escritor, veja Daniel Hartmann.

EU MESMO vou trazer o meu Outro Final!

Rossi Ferrero

Daniel Ferrero de Rossi, mais conhecido como Rossi Ferrero ou simplesmente Rossi, é um agente da Ordo Realitas presente em Enigma do Medo, responsável por dar suporte de geologia e ajudar na investigação das lápides no Cemitério das Melodias. Ele é um agente em treinamento, membro da subequipe de Lethicia Vergeten dentro da Equipe Elite.

Nos momentos finais do plano do Outro Final, Rossi foi morto a tiros por Theo Portlash enquanto tentava evitar o destino que havia visto em sua visão, e, ironicamente, causando esse mesmo trágico destino.

Após os acontecimentos de Enigma do Medo, o destino de Rossi é desconhecido.

Aparência[]

Rossi é um homem de pele clara que constantemente carrega uma expressão confiante em sua face. Tem cabelos pretos num estilo coque samurai: presos em um coque alto, mas com as laterais raspadas. Além disso, Rossi possui olhos negros, uma barba limitada somente a seu queixo e um piercing em sua sobrancelha direita.

Biografia[]

Não se sabe sobre o passado de Rossi. Sabe-se apenas que ele era um geólogo e, em algum momento, o mesmo acabou descobrindo sobre o paranormal e entrando na Ordem, provavelmente pouco antes de sua missão no Perímetro. Dessa forma, Rossi foi convocado para fazer parte da Equipe Elite, um time de especialistas em diversas áreas, prontos para investigar o Perímetro, descobrindo a origem do paranormal no lugar e destruindo-a. Por conta de sua pouca experiência, ele foi designado a ser o subordinado de Lethicia Vergeten, que liderava um grupo de cinco agentes: Amy, Beto, Fernanda, Theo e, claro, Rossi. Esse time era responsável por investigar a área do Cemitério das Melodias especificamente.

A função de Rossi era fornecer suporte de geologia na investigação, analisar e investigar as lápides e auxiliar com a investigação na área do Mausoléu. Assim, com o desenrolar da missão, foi desempenhando seu trabalho, inclusive, chegando à conclusão de que as lápides haviam simplesmente surgido do chão, sem explicação lógica alguma.

Com o passar do tempo, também, Rossi foi se aproximando cada vez mais de Amy, desenvolvendo notável interesse romântico pela garota. No primeiro aniversário de Amy dentro do Perímetro, Rossi elaborou um enigma que entitulou de "Jogo das Estátuas", que consistia em breves pistas, em formato de versos, relacionadas às estátuas da Família Strach, presentes no Mausoléu. Essas pistas levavam a símbolos específicos, que eram a combinação para abrir uma caixinha de madeira trancada, que guardava uma carta de congratulação dentro.

Rossi e Amy, eventualmente, tornaram-se amantes. Amy tinha o desejo de oficializar as coisas entre eles, mas Rossi preferia esperar pelo término da missão para poderem se assumir, então os dois escondiam sua relação dos demais.

Em dado momento, Rossi e os outros agentes têm uma visão: a Visão de suas mortes. Rossi, em específico, se vê sendo morto por alguém desconhecido depois de uma discussão. Intrigado por aquilo, ele tenta não pensar sobre e focar na realização do Outro Final, que é proposto por Calisto pouco depois das visões. O papel de Rossi e dos outros agentes do Cemitério agora era fazer com que Lethicia, que se encontrava isolada em seu estúdio, tocasse a Melodia do Medo, ou, então, encontrar uma forma de fazer isso sem ela.

Depois de muitas tentativas falhas de tentar fazer Lethicia sair e tocar ou de descobrir a Melodia através de sua lápide, Rossi confronta Theo a respeito disso. Os dois rapidamente engajam em uma discussão, enquanto Amy, que está presente, tenta apartá-los. À medida que Rossi vai falando, Theo, que havia usado o Ritual de Imersão na lápide do agente, percebe que já havia ouvido aquelas palavras antes e se lembra que, no fim, Rossi era morto por ele. Theo, então, tenta apaziguar a situação, mas Rossi acaba percebendo que também já havia visto aquilo antes. Ele entende que, na Visão que teve, era Theo quem o matava. Pronto para "trazer o seu próprio Outro Final", ele se prepara para sacar algo de seu bolso, mas Theo é mais rápido: o rapaz saca sua arma e disfere um tiro contra o peito de Rossi, que morre na frente de Amy.

Relatórios[]

Presente[]

Amy: Amy Fiori, pesquisa das Marcas do Cemitério. Ok, depois de analisar as marcas que a gente encontrou nas lápides do Cemitério, eu cheguei a alguns resultados. O primeiro é que todas elas são parecidas, mas não são idênticas. Na verdade, cada lápide tem uma Marca única. Como o Rossi descobriu que essas lápides são pedras que brotaram do chão, minha teoria é que as Marcas também surgiram junto com as lápides, de forma paranormal. O formato delas REALMENTE lembra o daquela rachadura gigante que a gente consegue ver de longe no Cemitério. Essas Marcas devem ter alguma coisa a ver com essa rachadura, mas a gente ainda tem que aprender a chegar nela pra conseguir investigar. O que é mais estranho são as informações escritas junto dessas Marcas... Esses nomes e essas frases... é como se o paranormal estivesse tentando registrar alguma coisa usando essas lápides. Então, eu tenho algumas conclusões sobre isso...
Rossi: E eu tenho a conclusão de que você não devia tá trabalhando de manhã cedo no seu aniversário!
Amy: É que essa parada aqui é importante.
Rossi: Beleza, mas o mais importante agora é você desligar isso aí que eu tenho um... presentinho de aniversário!
Amy: Presente? Aqui no Perímetro? Aí, o quê que cê tá inventando agora? Mostra logo, eu quero ver!
Rossi: Aaah, tá curiosinha, é?

Sinfonia[]

Theo: Aqui gente. Eu vou mostrar pra vocês. Olha, já tá gravando.
Rossi: Atenção, emissoras, para o toque de cinco segundos. (imitação sobre risos)
Theo: Ha-ha... Muito engraçado, Rossi. Que bom que a Lethicia também trouxe o palhacinho na missão. Eu tô gravando sério aqui, ô.
Beto: Não, não, verdade, rapazeada. Vamos fazer silêncio.
Amy: Já tá bom, Theo?
Theo: Acho que sim. Todo mundo ouviu, né? A melodia claramente tá tocando de algum lugar aqui.
Todos: É, tá sim.
Beto: É, mas e aquela ideia que você teve na outra vez? Não funcionou, Theo? Você falou que ia tentar gravar dentro do Cemitério, que tem aquelas saídas específicas em que a música fica mais intensa bem na passagem.
Theo: Pior que não, Beto. Eu gravei fazendo todo o caminho, passando pelas saídas e seguindo a música. Gravou tudo, meus passos, minha voz, tudo menos as melodias que tocam no Cemitério.
Amy: Gente, que bizarro.
Rossi: Tá bom, cheirosinho. Agora para o gravador e vamos escutar, vamo lá.
Theo: Pô, véi. Para de me chamar de cheiroso, que saco.

E.C.O.S.[]

Acidente[]

Rossi é confrontado por Theo após ter acidentalmente manchado os mapas de Fernanda.

Theo: Véi, não é possível que você seja TÃO IRRESPONSÁVEL!
Rossi: Bro, foi sem querer, pega leve!
Theo: Não tinha outro lugar para colocar essa garrafa de café?
Amy: Mas Theo, pelo menos a gente já tinha tirado as fotos dos mapas... se você precisar usar eles, tem as cópias em outros lugares no Cemitério. Não tem problema...
Theo: Eu sei, Amy. Mas tomar cuidado é o básico que ensinam pra gente. Não é nem pra gente tirar evidências do lugar... e esse cara simplesmente ENCHARCOU os mapas da Fernanda.

Nomes[]

Rossi fala com Theo sobre ter encontrado os nomes de alguns dos agentes nas lápides do Labirinto do Cemitério.

Rossi: Bro, eu tô te falando. Eu não zoaria com uma coisa dessas. Eu tava analisando as lápides e REAL vi o nome da Amy, o nome da Fernanda... Até o seu nome lá! Nome, sobrenome, tudo!
Theo: Mas isso não faz sentido nenhum, véi. Por que nossos nomes estão nessas lápides? Elas já tavam aqui antes da gente chegar!
Rossi: Sei lá, bro. Eu só segui o guia que a Amy fez de como encontrar nomes no Labirinto... E achei os de vocês. Não da pra dizer que foi muito legal achar o nome de vocês no meio de um cemitério. Deu até um arrepio.
Theo: Ih, falando nisso, acabei de ter mais um... Toda hora isso.

Lápides[]

Rossi apresenta à Lethicia, sua líder, suas conclusões em relação às lápides do Cemitério das Melodias.

Rossi: Sim, elas brotaram do chão, não tem outra explicação. Foi paranormal.
Lethicia: E realmente não tem NENHUM corpo enterrado nesse Cemitério?
Rossi: Na verdade tem, mas só naquele Mausoléu dos Strach... Mas aí é diferente, aquilo lá foi construído antes de todo o resto.
Lethicia: Então de algum jeito os nomes nas lápides realmente têm a ver com a gente também. Vocês conseguiram achar o nome de todo mundo?
Rossi: Ainda não, mas deve ser porque tem algumas lápides mais raras que estão fora do Labirinto. Já passei pra Amy as que eu achei, ela vai colocar no relatório dela.

Labirinto[]

Rossi demonstra dúvidas em relação ao caminho para se chegar na Colina do Cemitério. Theo as sana.

Rossi: Bro, eu tava indo lá testar a escada elétrica que você instalou lá no alto da Colina. Mas acredita que eu esqueci de novo o caminho dos gatos?
Theo: Pô vei. Tá de sacanagem? Tem isso anotado lá nas áreas do Mausoléu e no Jardim há meses. Ou você memoriza o caminho, ou você vai ter que ficar miando lá no Labirinto, para ver se os gatos respondem.
Rossi: Miando? Eu tô muito mais pra cachorrão, ô cheiroso. Sente só: AUUUUUUUUUUUU!
Theo: Nossa... Você tem razão. Feio desse jeito e uivando no Labirinto, acho que os gatos lá com certeza iam reclamar muito.
Rossi: Feio? Ih, qual foi, ô cheiroso? Pelo menos eu não fico andando por aí com um APITO no pescoço.
Theo: Ah, véi, vai tomar no... Deixa para lá. Aliás, nem precisa ir testar a escada elétrica. Eu já testei o botão várias vezes e tá funcionando.
Rossi: Boa. Com essa escada vai dar pra chegar naquela lápide que tem o nome da Lethicia nela. Agora aproveita pra tomar um banhozinho, ô cheirosinho. O cachorrão aqui tá sentindo seu fedor à distância, mesmo você passando 3 litros de perfume. AUUUUUUUUUU!

Relacionamento[]

Rossi conversa com Amy sobre o relacionamento dos dois. Amy está cansada de esconder, enquanto Rossi prefere esperar.

Amy: É um saco ter que ficar escondendo isso...
Rossi: Eu sei, eu sei... mas é melhor a gente esperar a missão acabar pra oficializar as coisas, sabe?
Amy: Mas Rossi, olha o Alan e Oswaldo na Caverna, eles fazem todas as missões juntos também. É só a Lethicia que pega mais no nosso pé.
Rossi: Ah, mas os dois se conheceram numa missão muito tempo atrás, e eles são agentes experientes, é diferente.
Amy: Ué, mas você não ouviu o boato que tá rolando no Subsolo? Parece que ninguém vê nem o Veríssimo nem ela tem uns meses já.
Rossi: Hmm... Acho que isso é só o Calisto com ciúmes, mesmo. Todo mundo sabe que eles se isolaram por causa do Desassombrado.

A Melodia[]

Rossi discute com o restante da equipe sobre a necessidade da Melodia do Medo ser tocada.

Rossi: Eu já entendi, bro. O problema é que a Lethicia é a ÚNICA que viu a partitura dentro da lápide. Só ela consegue tocar. E a gente já viu o que vai acontecer se ela não tocar.
Beto: Calma... Gente, eu vou dar um jeito nisso. Eu vou continuar indo lá falar com ela. Uma hora ela tem que me responder.
Theo: Véi, não adianta a gente ficar aqui só discutindo. A gente TEM QUE DAR UM JEITO de reproduzir a Melodia, com ou sem a Lethicia.
Amy: Mas como?
Theo: Talvez tenha um jeito de acessar as memórias da Lethicia sem precisar falar com ela. Eu vou procurar o Calisto, ele deve ter alguma coisa pra ajudar a gente.
Amy: Ai, Theo... Você vai mesmo lá falar com ele? Ele nem parece mais o mesmo... Escrevendo sem parar naqueles papéis, aquelas palavras escritas por toda a sala...
Theo: Amy, ele só tá tendo que resolver tudo isso. Igual todo mundo.

Frustração[]

Rossi demonstra para Beto suas frustrações em relação ao estado de Lethicia.

Rossi: Nada ainda, Beto?
Beto: Não... a Lethicia nem me responde mais... Mas eu tô levando comida pra ela todo dia... então eu sei que pelo menos ela tá viva.
Rossi: Bro... Isso tudo é UMA MERDA. Era só ela sair daquele estúdio.
Beto: E vocês? Conseguiram alguma coisa com a Imersão na lápide dela?
Rossi: Não. ABSOLUTAMENTE NADA tá dando certo. E o Theo fica só na mesma ladainha... "Calisto isso", "Desassombrado aquilo", "O ritual é feito pra mudar as coisas"... Mas até agora ele não conseguiu mudar NADA! Eu não aguento mais.
Beto: É... e não adianta a gente só levar os Pilares lá pra área da Rachadura... a gente precisa tocar a Melodia... Só a Lethicia pode fazer isso.

Reconforto[]

Rossi tenta consolar Amy, que está preocupada e com medo.

Amy: Rossi, sei lá! Sei Lá... Todo mundo mudou tanto... O Theo tá paranoico trancando lugares... E a Lethicia... eu nunca vi ela agindo assim! Era pra ela guiar a gente... E eu também não consigo parar de pensar na minha Visão...
Rossi: Se acalma, Amy, por favor... Eu já te falei, aquele final não vai acontecer, porque eu vou tá aqui contigo. Você não vai ficar sozinha aqui.
Amy: Mas Rossi...
Rossi: Amy, lembra do que todo mundo aqui combinou: A gente vai embora depois de terminar o que o Calisto pediu.

Promessa[]

Rossi tranquiliza sua amante mais uma vez; dessa vez, lhe prometendo algo difícil de se cumprir.

Amy: Como eu vou ficar tranquila, Rossi? Não dá, não dá... Depois disso tudo, de ver aquilo...
Rossi: Eu vou repetir QUANTAS VEZES precisar: Você NÃO vai ficar sozinha.
Amy: Mas Rossi, tava na minha Visão, era muito clar...
Rossi: Amy, eu te entendo! Eu também tô com medo do que eu vi. Todo mundo tá. Só não esquece de uma coisa. Eu JAMAIS vou te abandonar. Vou ficar com você pra sempre. Em qualquer lugar, não importa o que aconteça.