Ordem Paranormal Wiki
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Beatrice Portinari é uma florista que, após presenciar um terrível massacre, se juntou à Ordo Realitas para descobrir mais sobre seu passado.

Mestre[2]

Meu nome é Beatrice, Beatrice... Lembra de mim! Beatrice, eu era marcada, eu era marcada! Saber tudo é perder tudo, saber tudo é perder tudo...

Beatrice Portinari[3]

Beatrice Portinari, cujo nome original é Lilian Galen,[4] foi uma das protagonistas da série Ordem Paranormal, presente em Desconjuração.

Ela era uma florista que estava sempre na companhia de seu pássaro, Orpheu. Após sofrer um processo de transformação paranormal, Beatrice sofreu um ritual que a fez perder as memórias de 11 anos da sua vida. Após presenciar uma criatura paranormal terrível, conheceu Tristan Monteiro que a recrutou para a Ordo Realitas.

Beatrice, após sofrer um ferimento mortal pelo Viajante, foi protegida por seu urutau, que acabou sendo morto pela criatura. Mas a morte do pássaro fez com que ela recuperasse suas memórias e soubesse de tudo, se transformando em uma Existida. Seu amigo do orfanato e considerado irmão para ela, Dante, ao perceber que Beatrice continuaria sofrendo naquela forma, lhe deu um tiro de misericórdia na cabeça, acabando com seu sofrimento.

Aparência[]

Infância[]

Beatrice quando criança era uma garota baixa, tinha longos cabelos castanhos até as costas, com sardas pelo corpo, mais visíveis no rosto e nos braços, usava uma camiseta roxa com estrelas e uma lua no centro, calças escuras e sapatilhas pretas.

Desconjuração[]

Miniatura Beatrice em Desconjuração

Beatrice era uma mulher jovem de 23 anos, com 1,69 metros de altura.[1] Possuía o nariz arrebitado e sardas por todo o corpo, mais visíveis nas mãos, torso e bochechas. Seus cabelos eram castanhos, na altura de seus ombros. Aos 18 anos caiu de um banco enquanto estava bêbada, quebrando seu cotovelo e necessitando de assistência médica em uma UPA. Os pontos aplicados foram mal feitos, deixando uma longa cicatriz que se estende pelo seu cotovelo direito.[5][6]

Beatrice usava uma camiseta branca com um decote em "U", com um misterioso colar dourado com a forma de uma lua dependurado no pescoço e um corpete preto na parte de baixo de seu torso. Acima da camiseta branca, vestia um sobretudo preto um pouco maior que a medida dela, com pelos no seu topo e uma bolsa transversal de couro do lado, onde ela carregava suas ferramentas de jardinagem.

Em seu pulso direito havia um elástico de cabelo e uma pulseira, em seu pulso esquerdo havia uma pulseira de couro preta e uma pulseira elástica e tinha uma tatuagem do Ritual de Descarnar no antebraço esquerdo.

Forma de Existido[]

Miniatura Beatrice Existida normal em Desconjuração

Após morrer durante um combate enquanto tentava proteger Beatrice, Orpheu se revelou como uma forma de barreira para guardar e prender as memórias perdidas da agente. No momento em que o Viajante quebrou o pescoço de seu animal, Beatrice começou a adquirir todas suas memórias novamente, consequentemente chegando mais perto da verdade que lhe fora revelada quando voltou ao orfanato em 2017. Ao atingir 90% de exposição paranormal, sua pele emagrece e começa a ficar repleta de textos semelhantes aos das criaturas vistas no Orfanato Santa Menefreda, seus olhos agora ficam em um tom esbranquiçado e, ao finalmente lembrar da resposta sobre o outro lado, termina sua transição como uma Existida.[7]

Quando Beatrice é atacada, ambos seus olhos e boca brilham em amarelo, ficando em um estado totalmente agressivo e forte.

Personalidade[]

Beatrice não era muito extrovertida, nem muito reclusa, lidando bem com interações sociais em geral, possuindo curiosidade em relação ao desconhecido.[1] Ela era bem gentil, e procurava querer ajudar quem está precisando de ajuda, mostrando-se bastante altruísta. Esse seu lado doce se revelava ainda mais presente ao se tratar de Orpheu.

Aptidões[]

  • Balestra: Beatrice treinou com Tristan o manuseio de balestras, se tornando uma ótima balesteira. Por ser uma arma naturalmente silenciada, Bea conseguia atacar sem fazer barulhos, dando certa vantagem a ela em combates furtivos.
  • Floricultura: Por conviver com sua mãe que era dona de floricultura, Beatrice adquiriu habilidades para jardinagem.

Biografia[]

Passado[]

Lilian Galen nasceu na cidade de São Paulo em algum dia desconhecido de 1997 e cresceu no Orfanato Santa Menefreda junto com Dante e outras crianças, até ser adotada em 2009 por Clara. Durante um evento desconhecido, Beatrice acaba perdendo 11 anos de sua memória, tornando seu passado completamente incerto, com exceção de poucos flashes que ela ainda se recorda. Beatrice se recorda de ter crescido em um Orfanato. Algumas de suas memórias envolvem Arnaldo Fritz, que a visitava e lia “A Divina Comédia" para ela e Dante, seu único amigo no Orfanato. Arnaldo acabou os apelidando de "Beatrice" e "Dante", em homenagem a poesia, e como Beatrice não se recorda de seu verdadeiro nome, refere a si mesma como Beatrice Portinari.

Sua primeira memória é acordar em um quarto vazio, com um pingente dourado e com uma ave misteriosa e silenciosa a vigiando, que ela eventualmente nomeia como Orpheu. Algum tempo depois, enquanto trabalhava na antiga floricultura de sua mãe, Beatrice ouve gritos de desespero na calçada e vai verificar o que aconteceu no local, presenciando uma multidão de pessoas fugindo de uma criatura deformada e em mutação. No meio dessa multidão, haviam duas pessoas usando fogo para combater a criatura: Erin Parker e Tristan Monteiro. Beatrice, por um motivo que não sabia explicar, não entrou em choque ao testemunhar todo aquele evento, correndo imediatamente para ajudar as pessoas a fugirem. Após o combate, a entidade paranormal foge e some de vista. Tristan vê em Beatrice o potencial de se tornar uma agente, pedindo seu número de celular e dizendo para ela sair do local. Após alguns meses, Beatrice inicia seu treinamento de artes marciais e uso de balestra, ao mesmo tempo que aprende sobre as entidades paranormais, com a ajuda de Tristan.[8] Dessa forma, Beatrice junta-se a Ordo Realitas acompanhada de seu urutau Orpheu, com o objetivo de compreender seu passado abstruso.

Desconjuração[]

Algum tempo após ter concluído seu treinamento, no dia 31 de Outubro de 2020,[9] Beatrice recebe uma mensagem de Tristan com um horário para encontra-lo em um bar e, após chegar no local atrasada e passar por um enigma, ela descobre que uma geladeira ao canto do local era falsa e estava ali para esconder uma passagem secreta, com escadas que descem para algum lugar. Quando Beatrice desce essas escadas, encontra rostos familiares conversando, ela então é apresentada à alguns agentes e conhece a base operacional da Ordo Realitas, passando pela ala médica e a loja de armas. Junto de sua nova equipe, Beatrice entra na sala do Senhor Veríssimo e é apresentada ao caso de Elizabeth Webber, uma agente veterana da Ordem que havia desaparecido durante uma investigação individual. O grupo é designado a investigar o paradeiro dela e, se possível, recuperá-la com vida. O primeiro local ao qual os agentes são designados à investigar é o Edifício Novo Amanhecer, onde Elizabeth alugou um apartamento antes de desaparecer. Quando chegam no edifício, Beatrice entra acompanhada de Orpheu, Arthur, Erin e Tristan, deixando Kaiser e Fernando na van. Após uma interação com o porteiro, Josivaldo, e o síndico, eles sobem de elevador até o apartamento 501, com a falsa promessa de que voltariam em 10 minutos após olhar o local. Ao entrar no elevador, a equipe nota que o botão de estacionamento está arrancado e julgam o ambiente por sua condição velha, e após algumas conversas, Beatrice destranca o apartamento de Elizabeth, entrando no ambiente junto com a equipe, onde começa uma investigação no que restou no local que aparentava estar abandonado há algum tempo. Durante a investigação, Beatrice descobre uma cadeira que estava bem de frente para um buraco, ao espiar por ele, a florista descobre um lugar cheio de sangue com pedaços de pessoas, uma cena horrorosa que parecia estar logo no apartamento ao lado, ao qual o síndico havia dito que era dele. A equipe se assusta com a cena e decidem que precisam ir para lá logo após finalizar a investigação no apartamento de Liz.

O grupo logo se completa com a chegada de Kaiser e Fernando, com o programador arrombando a porta, curiosamente ao mesmo tempo todas as luzes se apagam e eles passam um tempo investigando no escuro com suas lanternas, logo se deparando com Joui Jouki do lado de fora do apartamento, que acabara de derrotar um dos cultistas que, segundo ele, era o primeiro de muitos que chegariam para extermina-los. Depois disso, começa um combate mortal entre o grupo, os cultistas e algumas criaturas que estavam dentro do apartamento, mas os agentes da Ordem acabam vitoriosos. Finalmente, todos investigam o apartamento sangrento com mais calma, Beatrice explica para Joui o que encontraram dentro da moradia de Elizabeth, e então vai até uma porta que eles não haviam checado, escutando o que parecia ser o ronco de um grande motor,[10] a florista decide destrancar a porta mesmo após isso, se deparando com uma sala vermelha com um enorme símbolo e várias velas, com um zumbi de sangue bestial enorme que avança para cima da mulher, deixando Beatrice em choque e paralisada ao ver essa criatura.[11] Preocupado com a vida da agente que ele mesmo estava recrutando,[12] Tristan imediatamente entra no caminho, empurra a florista pro lado e quase derruba ela, mas Joui é ágil e segura Beatrice, tirando ela de perto do combate alguns momentos depois, com o objetivo de deixa-la segura. Após um confronto difícil em que Tristan quase morre para a criatura, o grupo consegue estabiliza-lo e Beatrice e Fernando saem do edifício para leva-lo pra ser tratado na base da Ordem, ao encontrar Marcela, Beatrice expressa sua culpa dizendo que deveria ser ela no lugar do Tristan,[13] a médica a consola e os dois agentes voltam para o edifício novamente, conversando amigavelmente no caminho inteiro e se conhecendo melhor, é também o momento em que Beatrice fala implicitamente que não sabe nada sobre si mesma.[14] Ao prestar mais atenção na entrada, os agentes percebem que tudo está fechado, preocupados, eles entram devagar e Beatrice leva um susto ao se deparar com Kaiser armado mirando diretamente pra ela,[15] os dois se acalmam e Erin informa que eles iriam descer para "acabar com tudo" no estacionamento. O grupo então desce as escadas até a garagem, Beatrice nota que há muita poeira nos carros estacionados, demonstrando que alguns estão ali há meses. No meio de tudo isso, Joui nota um dos caminhões que ele já havia visto transportando pessoas vivas como cobaias e avisa isso para o grupo, a florista fica horrorizada com a informação. Durante tudo isso, os agentes escutam ecoando pelo ambiente um ruído, quase como uma música estranha vindo do outro lado do estacionamento, mas Beatrice consegue distinguir - junto à esse som - vozes de pessoas conversando e rosnados, além de um barulho que ela nunca havia escutado antes, como se fosse um tipo de ferramenta ligada.[16] A florista também sente uma aura estranha vindo da mesma direção dos sons, como se algo terrível esperasse pelos agentes.[17]

Beatrice então avisa os outros sobre os barulhos, Joui se aproxima na direção dos ruídos aos poucos e pede para a florista lhe dar cobertura, o que ela prontamente concorda, pegando sua balestra na mão e o acompanhando sorrateiramente. Após matar um cultista para evitar serem vistos, a florista volta para o grupo e avisa que eles podem avançar, voltando para se juntar ao Joui. A equipe pensa em um plano improvisado e com conclusões imprevisíveis, o plano acaba dando certo, apesar de ter alguns imprevistos quando um dos homens desconfia dos agentes, mas eles acabam conseguindo sair vitoriosos em outro combate entre a equipe, os cultistas e algumas criaturas. O grupo finalmente encontra o líder de tudo isso, o síndico Sidney, e se separam: Beatrice, acompanhada de Kaiser e Joui salvam um morador de rua que estava sendo torturado por um cultista, enquanto os outros confrontam o síndico numa batalha que quase mata Erin e deixa Luciano e Arthur muito feridos. A equipe se completa novamente e Beatrice carrega Erin até a van da Ordem, no caminho se deparando com o homem que conseguiram salvar, que se apresenta como Jeremias, o grupo então decide leva-lo junto para a base, na esperança de ajuda-lo e tratar seus ferimentos junto dos outros integrantes da equipe que se machucaram.

Dentro da base a florista expressava muita preocupação por Tristan e também pelo morador de rua, muito ferido, assustado e faminto. Após algum tempo, Jeremias decide discutir sobre o caso junto com o grupo, revelando que Elizabeth havia sido levada em um caminhão para algum lugar. Após algum tempo, Beatrice decide transcender, revelando para Agatha que ela não se lembra de 11 anos de sua vida, apenas se recorda de flashes sem sentido e de um símbolo bizarro que se assemelha à alguns que ela já viu, junto com o rosto de desespero de sua mãe, ela então sentiu um vazio e acordou com Orpheu a observando e um pingente em seu pescoço.[18] Agatha então responde que ela provavelmente sofreu um ritual de apagamento de memória, e que talvez conseguiria recuperar suas memórias se começasse a transcender. Seguindo o conselho da ocultista, a florista entra no símbolo de transcender e aprende o ritual de Descarnar.[19]

Depois disso, o grupo descobre uma mensagem misteriosa no celular do síndico Sidney sobre uma entrega (as mesmas entregas de pessoas pelos caminhões) e Beatrice logo faz a dedução que uma sequência de letras no final dessa mensagem (ORF. ST. MENEF.) estava se referindo à um orfanato, o mesmo em que ela cresceu, o Orfanato Santa Menefreda. Ela então revela para todo o grupo sobre sua perda de memória e sobre seu flash de memória em que sua mãe aparece ao lado de um garoto que cresceu no orfanato junto com ela, fazendo um ritual.[20] Infelizmente, a florista não se lembra da localização do orfanato, então os agentes tentam achar por conta própria, curiosamente falhando por um sigilo pedido pelo próprio Senhor Veríssimo, conseguindo apenas uma foto antiga com as crianças do Orfanato, onde Beatrice aparece no meio. Ao analisarem essa foto, ela descobre que seu melhor amigo de infância, Dante, estava preso nas celas da base da Ordem. Ao visitar sua cela, o ocultista curiosamente chama Beatrice de Lilian, mas depois insiste que não a conhece, apesar da florista acreditar que isso seria impossível, já que eram muito próximos na infância. Os agentes então decidem liberta-lo e leva-lo na missão, já que, diferente de Beatrice, ele se lembrava da localização do Orfanato.

Após alguns confrontos com ocultistas e criaturas que pareciam viver no Orfanato Santa Menefreda, o grupo chega na enfermaria, no canto esquerdo do orfanato, onde Beatrice ouve Orpheu cantar pela primeira vez antes de voar direto para dentro da sala, ao entrar para averiguar o local, a florista vê sua mãe pela primeira vez após muito tempo, mas a mulher desaparece assim que ela tenta se aproximar, deixando Beatrice confusa por sua aparência estar parecida com os ocultistas com quem eles haviam lutado há pouco tempo, algo que ela insiste que não coincide com a memória que tinha de sua mãe.[21] Depois dessa situação bizarra, os agentes tentam cercar um grupo de ocultistas na área externa, mas acabam sendo vistos por Henri, que chega até Beatrice e Dante e chama a florista de Lilian, a confundindo ainda mais e forçando os agentes a confrontarem Dante sobre o que ele sabe. É quando o mesmo revela que lembra de Beatrice, mas se recusa a contar mais, se mostrando estar preocupado com o que poderia acontecer agora que os ocultistas sabiam da presença dos agentes.

Depois da equipe lutar contra os ocultistas em um tipo de desafio, eles confrontam Dante novamente sobre ter mentido que não conhecia Beatrice, ao qual ele responde que assim que ele a chamou de Lilian e ela não reconheceu, ele soube na hora que algo havia tirado suas memórias e, por conta de seu conhecimento do paranormal, ele acreditava que Lilian tinha uma memória perigosa de alguma criatura que foi apagada por sua segurança, mas se ela descobrisse sobre seu passado, uma criatura poderia voltar, ou ganhar mais força.[22] Dante continua, dizendo não saber sobre o que aconteceu com Beatrice nos anos perdidos, já que ela havia sido adotada pouco antes do orfanato pegar fogo e essa foi a última vez que ele a viu, até a florista visita-lo em sua cela.[23]

Durante a investigação nas salas que a equipe não averiguou, Beatrice é alvo de um ritual de "espelho", que faz uma duplicata perfeita de si, com as mesmas memórias e comportamentos da original. Essa duplicata confunde Orpheu, que voa pra cima de uma estante e fica lá até o momento que Anthony Scelto, um escripta que estava propondo vários enigmas para ensina-los sobre os elementos do outro lado, aparece e mata a duplicata, a transformando em uma poça de carne e sangue. O urutau então volta para o ombro de sua tutora, ficando tranquilo novamente.[24] Logo depois, os agentes sobem para o andar de cima, achando a agente Elizabeth Webber nas celas do lado esquerdo, junto com outras vítimas das torturas dos escriptas, que os acompanham pelo resto do orfanato.

Ao entrar em uma sala ao lado do elevador repleta de escritas e um grande símbolo no chão, Beatrice nota que seu urutau fica inquieto, começando a proferir seu canto, ele voa, no meio do ar começando a brilhar e emitir luz, aparecendo várias escritas em seu corpo, ele pousa em uma cadeira do lado oposto da sala. A florista estranha tudo isso, tendo um flash de memória ao olhar ao seu redor dentro da sala, lembrando que o ritual que a fez perder suas lembranças foi realizado ali.[25] Ela então se aproxima de Orpheu, tentando entender o que havia acontecido com ele, percebendo que as escritas no seu corpo são histórias mundanas, alguém contando sua rotina, algo totalmente diferente do que está escrito nos escriptas e nos existidos.[26][27] Ao pisar no grande símbolo, Beatrice tem mais um flash de memória, lembrando de um momento em que ela chegou no orfanato - quando o local já estava destruído - segurando uma lanterna, ela entra no lugar e o flash acaba. Depois de tudo isso, a florista fica em choque, nervosa e ansiosa, suando frio ao presenciar essa situação anormal,[28] ela sai da sala abalada e o Orpheu para de brilhar.

Os agentes então atravessam o lado esquerdo do orfanato, confrontando criaturas novas, Beatrice acaba levando uma flechada acidental de Joui no ombro,[29] mas Dante cura sua ferida rapidamente. Eles continuam seu caminho e acabam tendo um encontro com Nina, uma das crianças do orfanato que foi morta de forma brutal e se tornou uma degolificada, sendo derrotada com um enigma após matar muitos dos prisioneiros que acompanhavam o grupo. A equipe chega finalmente à área externa do andar debaixo, cheia de existidos que tentam segura-los e puxar seus pertences, eles chegam à entrada do orfanato, mas dão de cara com os escriptas que matam Elizabeth, levam os prisioneiros que restaram e colocam os agentes nas celas do andar de cima. Nesse momento, Beatrice não resistiu muito, mas insistiu em não ser tocada, indo para a cela sem dar muito trabalho.[30]

Felizmente, Erin e Fernando chegam no orfanato e tiram a equipe das celas, confusos com o que havia acontecido, eles se atualizam enquanto todos descem para a entrada, onde Dante desenha o símbolo de transcendência, encorajando os outros à entrar nele e se fortalecer aprendendo rituais. Quando Beatrice entra no símbolo para transcender, ela revela que não se sente prioridade para Kaiser apesar de confiar sua vida à ele, além de revelar também que não se importa tanto com Arthur por não ter muita proxmidade com ele.[31] Entretanto, ela não era forte o suficiente para o ritual, sendo rejeitada pelo Outro Lado, ela é arremessada para fora da transcendência,[32] quem estava por fora a observando vê Beatrice desaparecendo instantaneamente quando entrou no símbolo, com Orpheu ainda "flutuando" aonde estava.[33] A florista logo desmaia pelo dano psicológico dessa experiência, com seu urutau voando ao seu redor, ela aos poucos começa à aparecer novamente, Fernando a leva para sentar no banco da área externa, onde ela expressa sua decepção e insegurança com o que aconteceu, se achando fraca e incapaz de aprender rituais, o que os agentes discordam e tentam convencê-la do contrário.[34][35]

Todos então voltam para a Ordem após tudo isso, reencontrando Tristan na base, onde começa um desentendimento por Dante estar fora da cela, mas logo tudo se acalma quando a equipe expressa confiar no ocultista depois de tudo que aconteceu no orfanato. Eles o levam para a sala do Senhor Veríssimo, onde Beatrice tenta falar o relatório da missão, mas o líder da ordem a interrompe para que alguém mais experiente fale, ao fim da interação ele concorda em deixar Dante entrar na Ordem, após todos (com exceção de Tristan) concordarem que ele é confiável. Depois disso, Beatrice e Fernando mostram a base para o novo integrante da organização, até o levam para se tatuar na sala da Agatha, mas eventualmente todos saem para participar do enterro simbólico de Elizabeth.

Ao voltar novamente para a base da Ordo Realitas, todos se dirigem ao escritório do Senhor Veríssimo, onde são informados sobre quem é Kian e o culto que o idolatra: os escriptas. Kaiser então revela o próximo local que deveriam ir, a antiga moradia de Leonardo Gomes quando foi adotado: a Mansão Endiabrada. No entanto, antes que pudessem fazer qualquer coisa com essas informações, a base é invadida e todas as celas são abertas, com ocultistas escapando, logo os invasores infligem um estado de transe nos agentes, os transportando pra um tipo de "outra dimensão", onde Beatrice aparece sem Orpheu. Após repetirem um tipo de discurso combinado involuntariamente, eles são instruídos à perguntar alguma coisa - qualquer coisa - aos invasores, o que acaba rapidamente após uma pergunta ingênua proferida pela florista.

Os agentes então acordam no dia seguinte, como se nada tivesse acontecido, eles visitam a base e percebem que ninguém lembrava do que ocorreu, então decidem agir normalmente para não causar preocupação. A equipe participa de uma reunião com a Mia, para repensar nas evidências e investigar o que estava acontecendo com Kian, os escriptas e todos envolvidos na Desconjuração, marcando seu próximo local-chave como a Mansão Endiabrada. Antes de ir, Beatrice faz uma tatuagem do ritual de Descarnar em seu braço,[36] enquanto os outros agentes se preparavam também, após isso eles finalmente se dirigem ao próximo local da investigação.

Memórias Desbloqueadas[]

Durante sua investigação na Mansão Endiabrada, Beatrice é atacada pelo Viajante, que anteriormente havia matado Tristan. O monstro enfia uma das bocas no pescoço de Beatrice, em seguida começa a absorver suas memórias, até chegar em uma barreira, o que faz Orpheu começar a brilhar e ir pra cima dele para proteger Beatrice. A criatura fica mais agressiva e mata o pássaro, rompendo a barreira que protegia as memórias da agente. Dessa forma, Beatrice recobra suas memórias.

No dia 12 de fevereiro de 2009, Beatrice vê a noticia da morte de Arnaldo Fritz em um acidente de avião. Ao perguntar pra sua mãe, Clara, ela evita falar sobre o assunto. Com o tempo, Beatrice começa a pensar que Clara estava escondendo algo. Por conta de sua curiosidade, ela percebe que sua mãe fazia "viagens a trabalho" demais para uma florista comum. Ao invadir o quarto dela, encontra uma gaveta marcada com uma lua que estava sempre trancada. Ao pegar a chave e destrancar, Beatrice encontra inúmeros documentos confidenciais de uma agência secreta de caçadores paranormais, Ordo Realitas. Clara vive uma vida dupla como uma agente, e estava particularmente interessada no caso do desaparecimento de seu amigo e mentor, Arnaldo. Nesses mesmos documentos, um local de interesse estava marcado: o Orfanato Santa Menefreda, contendo várias reportagens sobre um incêndio no local um dia antes da morte de Arnaldo.

Em 2017, Beatrice retorna ao Orfanato destruído, completamente escuro, com uma bicicleta e uma lanterna. Guiada pela curiosidade, ela encontrou vários órfãos que nunca haviam abandonado o local mesmo com o incêndio, todos com roupas simples vivendo no escuro com o corpo coberto de tatuagens. Beatrice foi recebida por Leonardo Gomes e guiada até a Sala da Desconjuração por Gal, onde ela é amarrada em uma cadeira e tem o corpo coberto por diversas tatuagens de histórias de terror e medo, sendo conectada completamente ao Outro Lado. Dessa forma, ela obteve todo o Conhecimento, poder e verdade adentrando na sua mente com uma única resposta, uma verdade terrível que fez com que Clara se rendesse e se unisse aos Escriptas, objetivando bloquear esse conhecimento de Beatrice através de um ritual. Sua barreira de proteção revelou-se como Orpheu, que a manteria em sã consciência enquanto estivesse seguro.

Ao quebrar o bloqueio e recuperar sua memória, suas tatuagens surgiram novamente e começaram brilhar. Beatrice gradualmente deixa de existir, tornando-se, consequentemente, um Existido.[37]

Por mais que tenha se transformado, os agentes da Ordem continuaram mantendo-a “viva”, com esperanças de ter algum tipo de volta para a florista, mas depois de descansar na base, Dante conseguiu usar seu ritual de Leitura Psíquica, lendo a mente de Beatrice, percebendo que a mesma estava sofrendo e que a morte era sua única salvação. Mais tarde, o ocultista deu um último tiro na sua melhor amiga de infância, acabando com seu sofrimento, e consequentemente, com sua vida. Beatrice foi enterrada pelo próprio Dante no orfanato, debaixo de uma árvore onde os dois costumavam ficar juntos lendo A Divina Comédia na infância de ambos. Após Dante revisitar seu tumulo, ele não percebeu por conta de sua cegueira, mas seu túmulo estava aberto e seu corpo havia desaparecido.

Manias e Fobias[]

Merintofobia: Beatrice tem medo de ser amarrada. Numa noite de brincadeiras em sua infância no orfanato, uma das crianças, Anthony Scelto, prendeu ela amarrada e com um pano na boca dentro de um depósito e a deixou lá. Ela ficou uma noite inteira lá dentro até Dante encontrá-la e isso fez ela desenvolver a fobia.[38][39]

Superadas[]

Vício em Adrenalina: Após entrar em contato com um Existido de Energia no dormitório do Orfanato Santa Menefreda, Beatrice acabou desenvolvendo um vício temporário em adrenalina. Triz joga uma moeda pra cima e, de acordo com o resultado, tem que atacar um aliado ou um inimigo.[40] Posteriormente essa mania foi superada.

Pesadelo[]

O sonho começava num breu, um breu leviano e indecifrável. E, então, tinha uma queda, uma queda bem grande. Eu narrei como se estivesse falando para alguém escutar, como se eu estivesse contando uma história em terceira pessoa. O que eu disse era “E foi assim que eu cheguei aqui”. Esse lugar, “aqui”, era um banheiro público com quatro cabines, que não tinha porta e não tinha teto. Era só uma extensão infinita pra cima. Ele era em tons de cinza, completamente sujo e encardido, e tinha um azul desbotado com uma luz muito, mas muito precária. Tinha uma densidade no ar, eu me sentia como se estivesse dentro de um lodo e me via em terceira pessoa, mas eu tinha consciência dos meus sentimentos a todo instante.

Eu estava naquele lugar fazia muito, muito, muito tempo e eu só ficava em um canto, encostada na parede, sentada. E, nesse canto, eu não comia, eu não dormia, e tinha sangue, constantemente. Não sei de onde ele saía, porque eu não sentia dor, mas ele saía de mim. Era escuro e muito, muito viscoso. Eu tava lá fazia muito, muito tempo; nunca mudava, nada mudava, e eu nunca encontrava ninguém.

Tinha fome, sede e sangue, sempre.

Até que um dia, eu senti no meu consciente que, por piedade, alguma manifestação de vida — que podia estar próxima daquele ambiente — decidiu me mostrar que eu não estava sozinha ali. Naquele mesmo canto, do qual eu nunca saía, o chão se deslocou e subiu, como se tivesse sido puxado por uma corda, e uma gaiola, quase que preta, que antes devia ser de um... de um cobre um pouco enferrujado, se formou ao meu redor.

O chão levantou e dali se formou uma gaiola puxada por uma corda. E... eu comecei a subir.

Tudo ficou completamente preto e eu só sentia o movimento da subida. Até que eu passei por um tipo de buraco, como se eu estivesse atravessado uma película gelatinosa que dividia o banheiro daquele outro lugar. Ela era fina e o outro lado era um lugar escuro; era um lugar muito, muito escuro, que ficava numa penumbra completa. Era muito difícil de ver qualquer coisa que estivesse ali. Naquele momento, eu me vi cercada de formas desformes e imagens e seres que eu não conhecia. Talvez eu possa chamar de monstros, mas não daqueles que a gente consegue imaginar, os que contam nas histórias de terror. Eram um diferente do outro e davam de trinta a zero em qualquer coisa imaginável. Eu juro!

Eu lembro de algumas formas, mas são indescritíveis. Quando a gaiola terminou de passar pela penumbra, eu consegui ver que um deles puxava uma corda e a segurava. A gaiola parou e eles me fitaram durante exatos três minutos, sem movimento, sem comunicação. Eu também não tentei nada. Eu só os fitei com olhos de peixe morto, eu não sentia absolutamente nada. Era uma situação muito, muito estranha, ver todos aqueles seres, de dentro daquela gaiola, presa, sem saber aonde eu estava, porquê eu estava e a quanto tempo eu estava, e encarar eles, durante três minutos, sem sentir absolutamente nada.

Depois que isso aconteceu, eu voltei a descer; voltei a descer e voltei para aquele canto que eu sempre ficava. O tempo continuou passando, com a fome, a sede e o sangue. Até que teve um dia que eu reencontrei com a minha mãe. Eu não sei explicar, mas era uma pessoa que, naquele sonho, eu tinha uma relação muito, muito próxima com, e que, saindo de um buraco na parede — um buraco muito pequeno —, ela se fez presente: ela era um rato. Eu não sei explicar como ou porquê, mas eu sentia que era ela.

Eu pensei que era ela.

Eu quis acreditar que era ela.

E aquele foi o dia mais feliz da minha vida, daquela vida.

Eu a paguei! Eu a senti! A gente brincou e passou um tempo juntas de novo. Ela passeava por todo o meu corpo. Até que eu me vi de volta naquele canto, e, em um flash de realidade, eu me via com um rato qualquer roendo a minha coxa que já estava em carne viva.

Decidi sair daquele lugar. Eu não consigo me lembrar da minha motivação, não consigo lembrar do que mudou naquele momento, eu simplesmente levantei, abri uma das portas das cabines e atravessei, dando de cara com uma escadaria, uma escadaria estreita, suja, e eu corri. Eu corri como se estivesse em uma perseguição absoluta — e não tinha absolutamente nada me seguindo. Mas era uma perseguição.

E eu vi o rato no meio da escadaria e, dessa vez, ele estava entrando em um vão da escada, e eu disse “Para! Você não pode sumir agora! Volta!”, e eu gritava, gritava muito alto. Quando isso aconteceu, toda a superfície, ela inteira, começou a quebrar, e tudo se explicou, ficou claro na minha mente, “É assim que acontece, esse lugar simplesmente existe, debaixo de todos os outros lugares, ele simplesmente existe, de diferentes formas e sem motivo”.

Eu corri pelos pedaços presos da escada que ainda não tinham terminado de se soltar pra cair de volta naquele limbo. E eu passei por aquilo, pela penumbra, de novo, aquele mesmo lugar que eu passei quando eu me encontrei com os monstro pela primeira vez. E eu enxerguei na minha frente aquela forma cinzenta e pútrida condensando numa silhueta, com um sobretudo desbotado que ia até o chão: o rato se tornando humano.

Era um sobretudo que ia até o chão, talvez fosse bege ou amarelo. Não foi uma coisa bonita, era um rato se transformando em um humano e em todos os seus detalhes. Eu não identifiquei ninguém, mas eu senti que aquilo era um chamado.

Era... era o meio de uma avenida, assim que eu terminei de subir aquela escada, movimentada. E eu corri. Eu corri atrás daquilo no meio dessa avenida cheia de gente. Eu não sei quem era, não sei o quê era, mas eu persegui aquele sobretudo como se fosse a coisa que eu mais precisasse fazer naquele momento.

No meio da multidão, meus olhos caíram em outra forma, uma capa de chuva preta, e eu só conseguia dizer “Eles tão aqui”. Ao virar o rosto, eu vi outras formas usando a mesma capa. E por mais que eu não conseguisse diferenciar o rosto delas — talvez elas não tivessem rosto —, eu sabia que todos estavam votados na minha direção.

Eu continuei seguindo o tal do sobretudo, que desceu em uma entrada do metrô. Quando a gente entrou no subsolo, os outros ainda estavam atrás de nós, eu alcancei a linha dos trilhos, onde o trem passava, ainda perseguindo ele. Eu tinha chegado na plataforma, tinha passado por uma nuvem de pessoas; e ele tinha desaparecido. Naquele momento, eu prendi respiração.

Sabe bem onde... aonde você tem que parar na linha do metrô? Aquela linha amarela? Que você não pode ultrapassar? Eu tava naquele lugar e eu tinha acabado de me encontrar ali, porque eu tava no meio dessa perseguição e eu percebi que eu não conseguia mais andar a partir dali. Então, eu simplesmente travei, prendi a respiração, firmei os pés nas pontas, bem onde parava o trem.

Cerca de dois minutos depois dessa pausa, quando tudo parou, tudo parou, todos ao meu redor pararam, toda a multidão parou, a luz do metrô lançou seu feixe. Só que ele vinha tombado. O trem vinha tombado fora do trilho completamente sem controle, arranhando e arrastando tudo que passava pelo caminho. Ao olhar pro lado, vi que todos que tavam na linha, absortos, inertes, e estáticos, tinham se jogado na linha.

Por fim, eu saltei também.[41]

Rituais[]

Símbolo Descarnar

Ritual de Descarnar: Foi encontrado no corpo do Sidney Souza após este ser morto durante o 2º episódio de Desconjuração. Durante sua transcendência, Beatrice havia aprendido como utilizar um ritual capaz de descarnar um alvo a escolha, permitindo-a deixar a carne da vítima exposta ao manchar um símbolo com sangue, seja o mesmo animal ou de si própria. A entidade conectada a esse ritual e o ritual em si estavam conectados ao maior ódio que seu usuário nutria, que, no caso dela, era a injustiça. Beatrice acabou nunca usando esse ritual enquanto esteve viva.

Arsenal[]

Balestra da Beatrice
Balestra
Uma arma carregada com virotes e que possui dois LEDs para iluminação nas extremidades.[42]
Canivete Essa lâmina era guardada junto ao Orpheu, amarrada embaixo de sua asa.[43]
Foices de jardinagem Tratam-se de equipamentos de jardinagem carregados pela agente, mas que não chegaram a ser utilizados durante as missões.[44]

Relacionamentos[]

  • Arnaldo Fritz: Beatrice considerava Arnaldo como sua família, até mesmo chamando-o de avô. Foi ele quem escolheu seu nome e o de Dante, baseando-se na obra Divina Comédia que ele sempre lia para os dois quando os visitava.
  • Arthur Cervero: Por mais que eles se importassem um com o outro, foi dito por Beatrice durante o seu ritual de transcender, que da equipe, ela se importava menos com o Arthur por não serem muito próximos na época, e então, nunca tiveram muitas chances de desenvolverem uma amizade pela transformação inesperada de Beatrice numa Existida.
  • Clara: Clara é a mãe adotiva de Beatrice e, naturalmente, nutriam um grande afeto uma pela outra. Quando Beatrice se tornou uma Existida, Clara se sacrificou para realizar um ritual de modo a bloquear as memórias que causaram a transformação de sua filha. Por se ter tornado uma escripta, ela e a filha não se viram desde o acontecido, e ambas morreram antes de seu reencontro.
  • Dante: Dante e Beatrice eram melhores amigos na infância. A florista afirmava que ele sempre a ajudou, como um irmão mais velho, e era muito importante para si. De início, a jovem ficara desolada ao imaginar que ele não se recordava dela, e depois indignada ao descobrir a mentira. Depois, porém, Beatrice notou que Dante se preocupava de verdade com ela, e pediu desculpas por sua forma grosseira até então. A relação dos dois estava caminhando bem a partir desse ponto, com carinho de ambos os lados.
  • Elga: Beatrice passou a morar com sua amiga Elga quando sua mãe desapareceu. As duas devem ter uma relação de proximidade, mas não se sabe se Beatrice contou a ela algo sobre a Ordem ou o Paranormal.[45]
  • Elizabeth Webber: Beatrice e Elizabeth não vivenciariam muitas coisas juntas, porém Elizabeth reconhecia o potencial e capacidades de Beatrice. Após sua morte, Beatrice prestou respeito a ela em seu funeral, descobrindo como as pessoas se despedem de seus entes queridos.
  • Erin Parker: Erin e Beatrice se conheceram durante o massacre, onde se ajudaram no controle de danos. Após isso, ambas rapidamente desenvolveram uma amizade.
  • Fernando Carvalho: Beatrice ajudou a acalmar Fernando e ouviu sobre sua tragédia, mostrando-se uma amiga prestativa e preocupada com seu bem estar.
  • Joui Jouki: Joui demonstrou um cuidado a mais sobre a Beatrice por ser novata em sua primeira missão, lembrando-o de si mesmo no caso de Carpazinha. Beatrice começou a demonstrar afeição pelo Joui como colega de investigação, começando uma amizade bilateral.
  • Kaiser: Por mais que Kaiser evitasse qualquer conexão com outro pessoa além de seus dois companheiros da Equipe E, Beatrice tinha demonstrado cada vez mais interesse em deixar ele se sentir mais a vontade com sua companhia e, até o sexto episódio, Kaiser havia começado a retribuir esse esforço da própria maneira.
  • Luciano Carvalho: Não interagiu tanto com ele, mas sentia que ele amava muito seu marido e compreendia suas intenções.
  • Tristan Monteiro: Tristan foi o primeiro agente da Ordem com quem ela entrou em contato, sendo o responsável por seu treinamento. Tristan acabou desenvolvendo uma afinidade maior por ela e Orpheu, e é o membro pelo qual Beatrice nutria o maior carinho e admiração.

Curiosidades[]

  • O nome Beatrice Portinari é inspirado na figura histórica com o mesmo nome, e musa de Dante Alighieri, autor do poema épico "Divina Comédia".[1]
  • Beatrice foi a única protagonista em Desconjuração que transcendeu e nunca usou um Ritual.
  • O pesadelo de Beatrice foi retirado de um pesadelo real que a Triz teve anos antes de Desconjuração.[46][47]
  • Beatrice também foi responsável pela primeira rolagem de dado em Desconjuração. Na ocasião, ela rolou um encontrar e, como fracassou no teste, não foi possível saber precisamente o porquê dessa rolagem.[48]
  • Foi revelado no Episódio Extra de Desconjuração que havia sim uma forma de recuperar a Beatrice de sua forma existida. Na ocasião, os jogadores deveriam levar a personagem até sua mãe, Clara, para que ela refizesse seu ritual de apagar memória, como já havia feito anteriormente. Isso seria quase impossível, já que ela teria que ir na van com os agentes no 18º episódio de Desconjuração e sobreviver ao ataque do Enpap-X, para que assim encontrasse sua mãe.[49]
  • Beatrice foi a primeira protagonista a atingir 100% de Exposição Paranormal. Entretanto, isso foi o que levou à sua transformação como Existida e, consequentemente, sua morte.

Galeria[]

Aparições[]

Episódios Aparições
Desconjuração - Episódio 1 - "Ordo Realitas" Primeira Aparição
Desconjuração - Episódio 2 - "Sangue" Presente
Desconjuração - Episódio 3 - "Transcender" Presente
Desconjuração - Episódio 4 - "Orfanato" Presente
Desconjuração - Episódio 5 - "Escriptas" Presente
Desconjuração - Episódio 6 - "Elizabeth" Presente
Desconjuração - Episódio 8 - "Reunião" Presente
Desconjuração - Episódio 9 - "Mansão Endiabrada" Presente
Desconjuração - Episódio 10 - "Fotografias" Presente
Desconjuração - Episódio 11 - "Lembrar" Transformação em Existido
Desconjuração - Episódio 12 - "Mudança" Presente (Existido)
Desconjuração - Episódio 13 - "Bruxa Arrependida" Presente (Existido)
Desconjuração - Episódio 14 - "O Espreitador" Presente (Existido)
Desconjuração - Episódio 15 - "Divina Comédia" Morte definitiva
Desconjuração - Episódio 17 - "Sacrifício" Apenas foto
Desconjuração - Episódio 19 - "Tirigan" Apenas retrato
Desconjuração - Episódio 20 - "Kian" Apenas corpo

Referências[]

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 Twitch. Live "ANALISANDO A ARTE DA MINHA PERSONAGEM NO RPG!" de TrizPariz em 29 de outubro de 2020 (assistir na Twitch)[live expirada]
  2. Twitter. Tweet de rafael lange (29 de outubro de 2020)
  3. Desconjuração - Episódio 15 (assistir no YouTube em 1h41m37s)
  4. Desconjuração - Episódio 19 (assistir no YouTube em 2h14m47s)
  5. Twitch. Live "SOBRE BEATRICE PORTINARI" de TrizPariz em 21 de março de 2021 (assistir na Twitch em 2h11m33s)[live expirada] (Twitch. Clipe "SOBRE BEATRICE PORTINARI" de TrizPariz. Capturado em 21 de março de 2021.)
  6. Desconjuração - Episódio 21 (assistir no YouTube em 2h14m28s)
  7. Desconjuração - Episódio 11 (assistir no YouTube em 3h17m59s)
  8. Twitch. Live "SOBRE BEATRICE PORTINARI" de TrizPariz em 21 de março de 2021 (assistir na Twitch em 1h30m51s)[live expirada]
  9. Desconjuração - Episódio 1 (assistir no YouTube em 06m24s)
  10. Desconjuração - Episódio 1 (assistir no YouTube em 3h48m50s)
  11. Desconjuração - Episódio 2 (assistir no YouTube em 06m57s)
  12. Desconjuração - Episódio 2 (assistir no YouTube em 09m15s)
  13. Desconjuração - Episódio 2 (assistir no YouTube em 1h35m01s)
  14. Desconjuração - Episódio 2 (assistir no YouTube em 1h44m05s)
  15. Desconjuração - Episódio 2 (assistir no YouTube em 1h46m37s)
  16. Desconjuração - Episódio 2 (assistir no YouTube em 1h57m21s)
  17. Desconjuração - Episódio 2 (assistir no YouTube em 1h57m46s)
  18. Desconjuração - Episódio 3 (assistir no YouTube em 2h49m12s)
  19. Desconjuração - Episódio 3 (assistir no YouTube em 2h54m28s)
  20. Desconjuração - Episódio 3 (assistir no YouTube em 3h09m34s)
  21. Desconjuração - Episódio 5 (assistir no YouTube em 55m59s)
  22. Desconjuração - Episódio 5 (assistir no YouTube em 2h28m33s)
  23. Desconjuração - Episódio 5 (assistir no YouTube em 2h30m01s)
  24. Desconjuração - Episódio 5 (assistir no YouTube em 3h50m55s)
  25. Desconjuração - Episódio 6 (assistir no YouTube em 1h30m48s)
  26. Desconjuração - Episódio 6 (assistir no YouTube em 1h33m10s)
  27. Desconjuração - Episódio 6 (assistir no YouTube em 1h40m47s)
  28. Desconjuração - Episódio 6 (assistir no YouTube em 1h37m50s)
  29. Desconjuração - Episódio 6 (assistir no YouTube em 3h35m38s)
  30. Desconjuração - Episódio 8 (assistir no YouTube em 04m37s)
  31. Desconjuração - Episódio 8 (assistir no YouTube em 1h24m23s)
  32. Desconjuração - Episódio 8 (assistir no YouTube em 1h26m44s)
  33. Desconjuração - Episódio 8 (assistir no YouTube em 1h28m06s)
  34. Desconjuração - Episódio 8 (assistir no YouTube em 1h31m55s)
  35. Desconjuração - Episódio 8 (assistir no YouTube em 1h36m13s)
  36. Desconjuração - Episódio 9 (assistir no YouTube em 2h09m13s)
  37. Desconjuração - Episódio 11 (assistir no YouTube em 3h16m37s)
  38. Twitch. Live "SOBRE BEATRICE PORTINARI" de TrizPariz em 21 de março de 2021 (assistir na Twitch em 2h10m30s)[live expirada] (Twitch. Clipe "fobia da bea" de TrizPariz. Capturado em 21 de março de 2021.)
  39. Desconjuração - Episódio 21 (assistir no YouTube em 2h14m40s)
  40. Desconjuração - Episódio 6 (assistir no YouTube em 3h25m54s)
  41. Twitch. Live "O PESADELO DA BEATRICE, RPG DESCONJURAÇÃO" de TrizPariz em 21 de novembro de 2020 (assistir na Twitch em 43m)[live expirada]
  42. Desconjuração - Episódio 1 (assistir no YouTube em 1h20m12s)
  43. Desconjuração - Episódio 2 (assistir no YouTube em 3h33m23s)
  44. Twitch. Live "REACT O SEGREDO NA FLORESTA EP 10" de TrizPariz em 17 de maio de 2021 (assistir na Twitch)[live expirada]
  45. Twitch. Live "SOBRE BEATRICE PORTINARI" de TrizPariz em 21 de fevereiro de 2021 (assistir na Twitch em 2h11m8s)[live expirada]
  46. Twitch. Clipe "O PESADELO DA BEATRICE, RPG DESCONJURAÇÃO (Parte 1)" de TrizPariz. Capturado em 21 de novembro de 2020.
  47. Twitch. Clipe "O PESADELO DA BEATRICE, RPG DESCONJURAÇÃO (Parte 2)" de TrizPariz. Capturado em 21 de novembro de 2020.
  48. Desconjuração - Episódio 1 (assistir no YouTube em 10m41s)
  49. Desconjuração - Episódio 21 (assistir no YouTube em 1h25m28s)
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