Aurora, conhecida como Cidade das Flores, é uma pequena cidade fictícia localizada no estado de São Paulo, considerada cidade-irmã de uma cidade europeia de mesmo nome. É cenário de uma misteriosa série de desaparecimentos investigada pela policial Larissa Ribeiro, na qual sete moradores sem qualquer conexão aparente entre si sumiram do dia para a noite. Com a gravidade da situação, ela decide contatar a Ordo Realitas, que envia um grupo de recrutas e o agente Caio Leal para resolver o caso, levando aos acontecimentos de Os Espinhos da Aurora Escarlate.
História[]
A cidade já foi vítima de duas ondas de desaparecimentos misteriosos, uma em 1977 e a outra em 2022.
A Cidade-Irmã e a Santa das Flores[]
Segundo um livro antigo nomeado Sanguis Orchid, na Europa existia uma pequena cidade chamada Aurora. A cidade possuía pessoas muito dedicadas ao cristianismo e foi visitada diversas vezes por um anjo, conhecido como Serafim Vermelho. No século VII, uma jovem afirmou ter feito um acordo com o anjo durante uma de suas visitas à cidade, no qual teria sido abençoada com a capacidade de curar com um mero toque. Como orquídeas vermelhas cresciam dos corpos curados, a jovem passou a ser conhecida como "Santa das Flores". A mulher foi cultuada pela cidade e até por cidades próximas que buscavam as bençãos da santa, o que levou à fundação de um culto que ficou conhecido como Sanguis Orchid ou Orquídea de Sangue.
Após esse evento, outras cidades europeias tentaram recriar a lenda, pedindo a canonização de outras mulheres como a Santa das Flores para o Vaticano, todas sendo negadas.
Fundação e ligação com flores[]
No Brasil, Aurora foi fundada por imigrantes europeus em 1817. Dentre os imigrantes, a família Ghular foi responsável por propagar o culto da Orquídea de Sangue e a tradição da lenda da Santa das Flores na nova cidade.
Desde sua fundação a cidade possui uma forte ligação com flores, recebendo o título oficial de Cidade das Flores em 1917. Em 1970, a cidade enviou um pedido ao Vaticano para canonizar Lygia Virgínia do Rosário como a Santa das Flores, porém o pedido foi negado, já que Lygia não possuía os requerimentos para se tornar uma santa e o título já pertencia à Santa Doroteia.