Ana Vitória Batista foi uma garota residente do município de Pequena Carpa. Ela morava em uma casa afastada da cidade dentro da floresta, junta de seu pai Virgulino Batista e sua mãe Lurdete Batista.
Aparência[]
A única descrição de sua aparência veio de uma foto encontrada na Casa da Família Batista, onde é descrito que ela possuía um cabelo loiro que nem o de sua mãe.[1]
Biografia[]
A história de Ana é contada por meio das páginas do diário de Lurdete,[2] espalhadas pela casa da Família Batista. Ana adorava paisagens por ter aprendido a gostar da arte graças ao trabalho de sua mãe como pintora, assim tendo o desejo de realizar algumas pinturas como presente de aniversário para o seu pai.[3] Dessa maneira, ela e sua mãe foram explorar novas paisagens no interior da floresta, para deixar Virgulino orgulhoso e contente de sua filha.
Em uma dessas explorações, encontraram um morro com vista para algumas cavernas na distância. Ana teve então a ideia de esconder suas pinturas em uma dessas cavernas para fazer uma surpresa para Virgulino.[4] As duas foram até a entrada de uma das cavernas e, sem entrarem nela, Ana fez uma pintura de seu exterior.[5] Elas então voltaram para casa planejando explorar mais no dia seguinte. Ao voltarem na caverna e explorarem a mesma, algo misterioso aconteceu, fazendo com que tanto Ana quanto sua mãe perdessem suas mentes, ficando obcecadas com formas espirais. Passaram a escrever e falar palavras como "O Berço", "O Labirinto Infinito", "Nosso Santo" e "Os Cinco Guardiões", além de desenharem o mesmo símbolo em espiral sem parar.[6]
Ana foi presa juntamente com sua mãe no porão de sua casa por Virgulino, que decidiu estudar e realizar diversos experimentos na tentativa de curá-las desse estado mental deplorável. Suas tentativas não obtiveram sucesso, até que, em Abril de 1918, Ana e Lurdete foram encontradas pela população local. Chocados pelas condições em que as duas estavam, a população acreditou que ambas ficaram daquele jeito por conta dos experimentos de Virgulino, alguém que nunca faria mal à sua família. Por acreditarem erroneamente que o Dr. Virgulino fora o responsável pelo estado de Ana e Lurdete, a população o linchou e enterrou-o vivo no quintal de sua casa.[7] Ana e Lurdete foram então enviadas para o Sanatório de Pequena Carpa, ficando sob os cuidados do Dr. Verruckt e das enfermeiras do local.[6]
No Sanatório, foram internadas como "Pacientes 21 e 22", respectivamente, e ficaram mantidas no quarto 5. As duas ficavam sempre juntas e, caso fossem separadas, gritavam até serem unidas novamente. Doutor Verruckt permitiu dar a elas cadernos e ferramentas de escrita para que parassem de usar o próprio sangue para tal função.[6] Durante o ataque do Paciente 71 em 1950, permaneceram trancadas em sua cela até serem descobertas já em 2020 pela equipe da Ordem. Porém, já haviam se transformado em uma só criatura, a Larva de Lodo, que foi morta e incendiada no local pela equipe.[8]
Galeria[]
Referências[]
- ↑ O Segredo na Floresta - Episódio 7 (assistir no YouTube)
- ↑ Documentos encontrados durante os episódios 5, 6 e 7 de O Segredo na Floresta.
- ↑ O Segredo na Floresta - Episódio 7 (assistir no YouTube em 1h36m55s)
- ↑ O Segredo na Floresta - Episódio 5 (assistir no YouTube em 0h52m11s)
- ↑ O Segredo na Floresta - Episódio 7 (assistir no YouTube em 0h48m00s)
- ↑ 6,0 6,1 6,2 O Segredo na Floresta - Episódio 2 (assistir no YouTube em 3h49m23s)
- ↑ O Segredo na Floresta - Episódio 1 (assistir no YouTube em 3h40m06s)
- ↑ O Segredo na Floresta - Episódio 3 (assistir no YouTube em 0h15m50s)